Homem é condenado a 20 anos de prisão por homicídio no Centro
Arnaldo foi morto com um corte provocado por um pedaço de cerâmica, na região do pescoço.
Foi condenado a 20 anos de prisão o réu Anderson da Silva Procópio, que foi a julgamento no Tribunal do Júri por ter assassinado Arnaldo Antônio da Silva, de 42 anos, em uma briga que começou em um estacionamento de supermercado e terminou na interseção das ruas Jarbas de Lery Santos, São Sebastião e Avenida Getúlio Vargas, no Centro, em fevereiro de 2016. O julgamento foi realizado, nesta quinta-feira (20), sendo presidido pelo juiz Paulo Tristão. Arnaldo foi morto com um corte provocado por um pedaço de cerâmica, na região do pescoço.
Conforme a denúncia do Ministério Público, réu e vítima começaram a brigar no estacionamento de um supermercado, na Getúlio Vargas, mas foram contidos pelos seguranças do estabelecimento, sendo Anderson expulso do local. Entretanto, ele ficou de emboscada nas imediações à espera a fim de agredir a vítima, o que a levou à morte. O crime foi considerado torpe, uma vez que Arnaldo possuía uma dívida de drogas com o réu.
Ainda segundo a sentença, o réu já tinha antecedentes criminais e sua conduta era desabonadora, porque era conhecido do meio policial pela prática de furtos para sustentar o vício de drogas, fato que foi confirmado pelo réu ao ser interrogado. Sua personalidade foi considerada agressiva e perigosa para terceiros. Ele teve negado o direito de recorrer em liberdade.
Flagra do “Olho Vivo”
O homicídio foi registrado pela Polícia Militar no dia 13 de fevereiro. Após ser atacado com um caco de piso, Arnaldo caiu ferido. Câmeras do “Olho Vivo” flagraram o momento em que Arnaldo corre atrás do réu perto da Rua Floriano Peixoto. Em seguida, o homem abaixa e pega algo no chão, indo atrás da vítima. Quando as lentes do “Olho Vivo” retornam à cena, Arnaldo já havia sido golpeado.
Peritos da Polícia Civil realizaram os trabalhos no local e recolheram o pedaço de piso quebrado pontiagudo usado para ferir Arnaldo. Por meio das características do assassino, a PM fez buscas pelo réu, mas ele não foi encontrado durante o rastreamento. Na época, os militares relataram que ouviram de populares que o homem teria gritado: “Matei, matei”.
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