Com mais de R$ 31 milhões em verbas no ano, HPS apresenta irregularidades em vistoria do TCE
Fiscalização apontou problemas como pacientes no corredor, material esterilizado sem número de lote e equipamentos em desuso
O Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS), de Juiz de Fora, teve pelo menos cinco irregularidades preliminares apontadas durante vistoria do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), realizada na última quarta-feira (5).
Por meio das imagens divulgadas, foi destacado que a unidade de saúde apresentava pacientes no corredor, material esterilizado sem número de lote, equipamentos em desuso, certificado de desratização vencido e banheiro da recepção sem acessibilidade.
A ação fez parte de mais uma fase da Fiscalização Ordenada 2025. A operação, que começou na terça-feira (4), vistoriou dezenas de unidades de saúde. O objetivo é verificar, de forma minuciosa, como está sendo a prestação dos serviços nas unidades públicas do estado. O presidente do Tribunal de Contas mineiro, Durval Ângelo, divulgará, nesta sexta-feira (7), o balanço preliminar da operação.
O TCE explica que esses são os achados preliminares que os auditores e auditoras enviaram em tempo real para a Central de Comando. “Após a fiscalização, serão elaborados os relatórios para encaminhamento aos municípios e, se necessário, abertura de processo no Tribunal”, complementa.
Demandada a respeito de um posicionamento sobre a situação, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informou que aguarda o recebimentos dos relatórios emitidos pelo TCE.
De acordo com a Prefeitura do município, foi encaminhado ao HPS, em 2025, um total estimado em R$ 31.193.071,16, entre verbas de custeio e investimento, oriundas da União, Governo do Estado e Município.














