Homem é condenado a 22 anos de prisão por morte de amigo

Condenado teria matado seu vizinho e amigo de infância com disparos de arma de fogo no tórax e na nuca


Por Marcos Araújo

04/10/2019 às 16h57- Atualizada 04/10/2019 às 17h00

Marlon Douglas Costa foi levado a julgamento no Tribunal do Júri de Juiz de Fora, nesta quinta-feira (3), pela morte do jovem Max Sthefano Garcia, de 21 anos. A vítima foi assassinada a tiros dentro de casa, durante a madrugada, na Vila Olavo Costa, Zona Sudeste, em 3 de fevereiro deste ano. O réu foi condenado a 22 anos de prisão em regime inicial fechado em sessão presidida pelo juiz Paulo Tristão, no Fórum Benjamin Colucci.

Narra a denúncia do Ministério Público que Max estava em casa dormindo quando o condenado, seu vizinho e amigo de infância, o chamou. Ao atendê-lo, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo no tórax e na nuca. Após os tiros, o réu fugiu. De acordo com a promotoria, Marlon agiu por motivo torpe em razão de desacertos relacionados ao tráfico de drogas na Vila Olavo Caso; por traição, já que ambos eram amigos de infância e vizinhos; e por ter adotado medidas para dificultar a defesa da vítima, que foi surpreendida com os disparos.

Segundo o processo, Marlon apresentava antecedentes criminais, era conhecido no bairro pelo envolvimento com o tráfico e por andar armado, incutindo medo nos moradores da comunidade. Durante o julgamento, o réu reconheceu que a vítima era como se fosse um irmão e que a família dele já o havia ajudado em diversas circunstâncias. O condenado teve recusado o direito em recorrer em liberdade, mas cabe recurso da sentença ao Tribuna de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

No dia do crime, de acordo com informações da Polícia Militar, populares relataram ter escutado um barulho vindo de dentro de um imóvel da Rua da Fé, por volta de 3h, e que pensaram ser o estouro de um botijão de gás. Porém, quando foram verificar, encontraram a vítima caída no chão de um quartos já agonizando. O Samu foi acionado e constatou o óbito de Max. Os militares encontraram drogas e dinheiro espalhados pela casa. Foram apreendidos R$ 482,75 em dinheiro, oito pedras de crack, três buchas de maconha, um papelote de cocaína e duas balanças de precisão.

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