Em entrevista, Bejani fala de seus mandatos e não esconde mágoa com ex-prefeito

Bejani se disse injustiçado, classificando o episódio que culminou em sua renúncia como uma covardia que levou a uma série de perseguições

Por Paulo Cesar Magella

Terceiro entrevistado na série da TVJF, da Câmara Municipal, com os ex-prefeitos de Juiz de Fora, Alberto Bejani fez uma longa avaliação de seus dois mandatos e de suas realizações. Enfatizou suas metas em torno das áreas de saúde, emprego e assistência social e não escondeu sua mágoa com o ex-prefeito Bruno Siqueira, que, durante o mandato de vereador, foi relator da CPI que culminou com sua renúncia, em 2008. Bejani se sente injustiçado, classificando o episódio como uma covardia que levou a uma série de perseguições.

Natural de São Gonçalo, Bejani ingressou na política quase por acaso. Radialista por vocação, foi, especialmente durante o primeiro governo Tarcísio Delgado, um arauto das minorias, já que percorria os bairros da cidade apurando as demandas da população. Se notabilizou especialmente com a unidade móvel da Rádio Nova Cidade – Comando 730 – que monitorava o plantão dos médicos do INPS. O sucesso levou a convites para disputar uma vaga na Câmara, mas optou, sob todos os riscos, a disputar a Prefeitura, quando venceu e quebrou um ciclo de políticos tradicionais. Na entrevista, destacou que formou o melhor secretariado da cidade, com apoio do empresário Juracy Neves, que sugeriu nomes para o seu primeiro escalão.

Bejani se apresentou um impulsionador, lembrando cessão de terrenos para a construção de hospitais como o Monte Sinai e Albert Sabin, com direito à visita do próprio cientista, que veio à cidade para a inauguração do hospital. Ficou conhecido também por obras como a duplicação da Avenida Deusdedith Salgado, que replicaria a Avenida Raja Gabaglia de Belo Horizonte, como um espaço para concessionarias, e a duplicação da pista da subida do bairro Bandeirantes. A entrevista está disponível no canal YouTube da Câmara Municipal.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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