Audiência pública discute a privatização da Cemig e da Copasa

A privatização dos dois ativos depende de mudança na Constituição Estadual que estabelece referendo

Por Paulo Cesar Magella

Uma semana após o então governador em exercício Mateus Simões ter protocolado dois projetos de privatização de ativos do estado – Cemig e Copasa -, a Comissão de Participação Popular da Assembleia Legislativa realizou audiência pública para discutir o tema. De acordo com o deputado Leleco Pimentel (PT) justificou que as duas empresas são patrimônio público e contribuem para garantir o acesso a direitos básicos, como a redução das desigualdades sociais e regionais e com o desenvolvimento do estado. O que se diz na Assembleia é que a iniciativa do Governo foi apenas para verificar o clima, já que todos sabem que para o projeto ir adiante será preciso mexer na Constituição. Quando governador, Itamar Franco conseguiu aprovar uma PEC que estabelece a necessidade de um referendo para a privatização ser efetivada. Ademais, os deputados entendem que a Cemig, a despeito de problemas, ainda é um ativo importante. Já a Copasa, nem tanto.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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