A filiação do vice-governador Mateus Simões ao PSD, prevista para o dia 27, indica que o partido já não trabalha com a possibilidade de ter o senador Rodrigo Pacheco como seu candidato à sucessão de Romeu Zema. O parlamentar – que até agora não falou sobre a possibilidade de sair – está na fila para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. Se ela não ocorrer, ele seria o candidato preferido do presidente Lula para disputar o governo, mas até políticos mais próximos não veem Pacheco animado para esse projeto.
PT não descarta já está pensando em Plano B
O próprio PT já atua nos bastidores em busca de um Plano B, e a opção mais em conta é o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalill, que assinou ficha de filiação ao PDT na semana passada. Os trabalhistas são aliados do Governo, o que abre uma possibilidade, mas o problema pode estar no próprio Kalill, que não gosta de guizo, nem mesmo do presidente da República.
Sem Mateus Simões, Novo articula indicar o vice
O Partido Novo, sem Mateus Simões, tem apenas o governador Romeu Zema como seu principal quadro, mas perde uma âncora importante na busca de votos no Estado, salvo se, em uma composição, indicar o vice de seu ex-filiado. A nota do PSD anunciando a filiação é emblemática: “Esse movimento de alinhamento é fruto de uma construção conjunta entre o PSD e o Partido Novo, reforçando o compromisso de ambos com o fortalecimento da boa política e a busca por resultados concretos para a população.”