Aprovação apertada de procurador alerta o presidente Lula sobre vaga no Supremo

O presidente Lula deve indicar o advogado geral da União, Jorge Messias, mas os senadores declaradamente preferem o senador Rodrigo Pacheco

Por Paulo Cesar Magella

A dificuldade de aprovação da reeleição do procurador-geral da República, Paulo Gonet, serviu de alerta ao presidente Lula cuja pretensão é indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal. O Planalto já foi avisado que a aprovação vai precisar de muita articulação, pois, no atual cenário, ele não será aprovado pelo Senado. A casa prefere o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que, além de ter presidido o Congresso em dois mandatos, tem a simpatia do presidente do Senado, David Alcolumbre.

Rodrigo descarta o PSD se optar pela disputa do Governo de Minas

Nesta quinta-feira, Pacheco quebrou o silêncio e disse que, caso opte por dar continuidade a projetos eleitorais, sua pré-candidatura ao governo de Minas não será pelo seu atual partido, o PSD. Até aí faz sentido, pois a legenda recebeu a filiação do vice-governador Mateus Simões e já antecipou que será ele o seu candidato à sucessão de Romeu Zema. O senador disse não se incomodar com essa decisão. “A opção do PSD nacional foi ter uma aderência ao projeto do governo Zema. Isso não me incomoda. É uma opção feita pelo partido. É óbvio, se minha decisão for continuar na política e ser candidato ao governo, não será pelo PSD”, afirmou.

Definição deve sair ainda este ano

Pacheco não falou sobre o Supremo e foi enigmático sobre o seu futuro. Questionado sobre se projeta uma definição neste ano sobre o cenário eleitoral em Minas ele foi enfático: “Eu considero que sim. Acho que é um prazo razoável para já entrarmos no ano de 2026 com essas definições. O estado precisa ter alternativas de nomes. Os partidos precisam se organizar. Eu acho que é o momento, sim”, avaliou.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista. Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins.E-mail: [email protected] [email protected]

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