No fim

Por Paulo César Magella

O ex-presidente Itamar Franco tinha por hábito votar já perto do fechamento das urnas. Ele passava o dia em sua residência, na Avenida Rio Branco, e depois na Rua Rei Alberto, e só saía de casa por volta de 16h50. Como votava numa agência bancária na Rio Branco, quase esquina com a avenida que hoje recebe o seu nome, era só atravessar a pista. Atrás dele, sistematicamente, seguia um batalhão de repórteres e curiosos. Alguns eleitores também deixavam para votar no fim do expediente apenas ter acesso a Itamar já dentro da seção eleitoral.

 

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Jornalista, mestra em Redes, Estéticas e Tecnoculturas, especialista em Gênero e Sexalidades, e doutoranda em Ciências Sociais, tendo como casa a UFJF. Realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro, Portugal, onde ainda integra o grupo de pesquisa Género e Performance (GECE). Foi repórter da Tribuna de Minas por mais de dez anos, passando por todas as editorias do jornal, especializando-se ao longo do tempo, em coberturas de direitos humanos, gênero, cultura e gastronomia. É professora universitária, pesquisadora, feminista e, acima de tudo, curiosa. Retorna à Tribuna como coordenadora editorial da redação.

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