O debate sobre segurança pública se acentuou na Assembleia Legislativa. Ante o recente desvio de 220 armas de fogo apreendidas em Belo Horizonte pela Polícia Civil para facções criminosas, os agentes consideram tratar-se apenas da ponta de um iceberg. Em audiência pública na AL, representantes de sindicatos da área de segurança pública apontaram que o problema do acautelamento de armas e munições, drogas e outras provas apreendidas é bem mais complexo.
Os agentes apontaram que Minas não tem cumprido a Lei Federal 13.964, de 2019, conhecida como Pacote Anticrime. Ela prevê a implantação de centrais de custódia, isto é, locais adequados para armazenar provas apreendidas. Atualmente, de acordo com as lideranças sindicais, elas são guardadas de modo improvisado.
Disque-Denúncia registra mais de 200 mil chamadas em 2025
Ainda sobre segurança pública, o Disque-Denúncia Unificado, que completou 18 anos nesse sábado, já registrou cerca de 205 mil chamadas apenas em 2025. Ele se tornou uma das principais portas de entrada de informações sensíveis para as forças de segurança.
