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Trabalho doméstico formal cai no Brasil: veja o que mudou

Por Yasmin Henrique
28/05/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Trabalho doméstico formal cai no Brasil: veja o que mudou

(Foto: reprodução/Anton/Unsplash)

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Um estudo inédito realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base em informações do eSocial Doméstico, apontou mudanças expressivas no emprego doméstico formal no Brasil entre 2015 e 2024. Nesse período, o total de vínculos formais com carteira assinada diminuiu 18,1%, passando de 1.640.609 para 1.343.787 registros.

A queda ocorreu na maioria das unidades federativas, sendo mais acentuada nos estados do Rio Grande do Sul (-27,1%), Rio de Janeiro (-26,1%) e São Paulo (-21,7%). Apenas os estados de Roraima, Tocantins e Mato Grosso registraram aumento no número de vínculos formais.

Trabalho doméstico no Brasil

Veja os principais dados da pesquisa sobre o emprego doméstico formal no Brasil.

Perfil de gênero e raça:

  • Em 2024, 89% dos vínculos formais no setor doméstico eram ocupados por mulheres.
  • O número absoluto de mulheres com carteira assinada caiu 19,6% entre 2015 e 2024.
  • Entre os homens, a redução foi menor: -3,5%.
  • Pessoas negras (pretas e pardas) ocupam 54,4% dos vínculos, proporção estável na década.
  • Trabalhadores que se identificam como “amarelos” foram os únicos a apresentar crescimento: +73,3% nos vínculos formais.

Envelhecimento da força de trabalho:

  • Em 2024, 45% dos trabalhadores domésticos formais tinham 50 anos ou mais.
  • A faixa etária de 30 a 39 anos teve queda expressiva: -47,3%.
  • As faixas de 18 a 24 e de 25 a 29 anos também apresentaram reduções acentuadas.

Escolaridade:

  • Redução de 46,8% no número de trabalhadores sem instrução.
  • Queda de 41,1% entre aqueles com ensino fundamental incompleto.
  • Crescimento da proporção de trabalhadores com ensino médio completo: de 28,5% (2015) para 40,9% (2024).
  • Vínculos de pessoas com ensino superior completo aumentaram 70,8%.

Jornada e remuneração:

  • 67,7% dos trabalhadores formais do setor doméstico atuam por mais de 40 horas semanais.
  • A remuneração média mensal subiu 6,7% na década: de R$ 1.758,68 para R$ 1.875,94.

Ocupações mais comuns:

  • 76,8% atuam nos serviços gerais.
  • 9,1% trabalham como babás.
  • 5,8% são cuidadoras de idosos.

O MTE ressalta que essas informações são fundamentais para a criação de políticas públicas que promovam a valorização, a proteção e a formalização do trabalho doméstico, um setor tradicionalmente marcado por desigualdades de gênero e raça.

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Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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