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Por que processos seletivos pedem testes de personalidade?

Por Yasmin Henrique
06/03/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Por que processos seletivos pedem testes de personalidade?

Representação de personalidade (Foto: reprodução/Geralt/Pixabay)

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Candidatos a vagas de emprego enfrentam vários desafios, que vão desde “testes de jantar” até ofertas falsas de trabalho, e agora também precisam lidar com testes de personalidade. Muitos afirmam que essas avaliações podem ser desconfortáveis, variando de questionários baseados em pesquisas até testes mais elaborados, sem uma base científica robusta. A incerteza sobre como “passar” nesses testes deixa muitos candidatos apreensivos e inseguros.

Os testes de personalidade não são novos, tendo ganhado destaque após a Lei dos Direitos Civis de 1964, quando foram adotados como uma maneira de reduzir a discriminação em testes cognitivos, que frequentemente apresentavam disparidades raciais.

Testes de personalidade

Atualmente, esses testes de personalidade estão sendo novamente empregados, com o objetivo de priorizar a qualidade em vez da quantidade de talentos, com empresas como Meta e Microsoft adotando estratégias focadas em eficiência. Embora não exista um único traço que garanta uma vaga, as qualidades mais procuradas são a conscienciosidade, responsabilidade, disciplina e confiabilidade.

Essas características são essenciais para a maioria dos cargos, e a falta de pontualidade ou o atraso pode prejudicar a candidatura. No entanto, cada tipo de função exige competências específicas, como habilidades de comunicação para cargos de atendimento ao cliente ou atenção aos detalhes para funções de programação.

Por que são necessários?

Ryne Sherman, diretor científico da Hogan Assessments, argumenta que esses testes oferecem aos recrutadores uma visão mais profunda sobre o candidato, indo além do que é revelado no currículo ou na entrevista, como a capacidade de se relacionar com os outros, aprender novas habilidades e demonstrar dedicação no trabalho.

Sherman adverte que tentar manipular os testes não traz bons resultados. A abordagem mais eficaz é ser sincero, pois, se o candidato não for compatível com a vaga, isso provavelmente será identificado. Mesmo que consiga passar no teste de maneira forçada, a experiência no trabalho dificilmente será positiva.

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Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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