O Governo Federal está promovendo um grande alívio financeiro para milhões de brasileiros por meio do programa Desenrola Brasil. Lançada em julho de 2023, a iniciativa do Ministério da Fazenda, em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), tem como objetivo principal ajudar consumidores negativados a renegociarem dívidas e retomarem o acesso ao crédito.
A proposta é clara: estimular a economia a partir da regularização financeira da população, reduzindo a inadimplência e permitindo que mais pessoas voltem a consumir e investir.
Como funciona o Desenrola Brasil?
O programa é dividido em duas categorias principais. A Faixa 1 contempla pessoas físicas com dívidas de até R$ 5 mil, negativadas entre 2019 e 2022, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) ou com renda mensal de até dois salários mínimos. Já a Faixa 2 é voltada a quem tem renda de até R$ 20 mil por mês, com débitos registrados até 2023.
A renegociação pode ser feita diretamente no site gov.br, no caso da Faixa 1. Já quem se enquadra na Faixa 2 deve procurar diretamente os bancos participantes. Entre os principais benefícios, estão descontos consideráveis, redução de juros, possibilidade de parcelamento e condições facilitadas para quitação à vista.
Desenrola Rural
Com foco na agricultura familiar, o governo também lançou o Desenrola Rural. Sancionado em abril de 2025, o programa oferece condições especiais de renegociação para produtores rurais endividados com bancos ou com a União, especialmente aqueles vinculados ao Pronaf ou inscritos na Dívida Ativa da União.
Com descontos que podem chegar a 96%, a iniciativa tem como meta beneficiar mais de 1,35 milhão de agricultores, incluindo assentados da reforma agrária, quilombolas e povos tradicionais. A intenção é permitir que esses produtores voltem a acessar o crédito rural, fortalecendo a produção de alimentos no país.
Atenção aos golpes
Com o sucesso do programa, cresceram também as tentativas de golpe. Golpistas estão usando links falsos, perfis falsos nas redes sociais e até anúncios pagos para se passar por bancos e órgãos oficiais. A orientação é clara: jamais forneça dados pessoais em sites não verificados. Prefira sempre os canais oficiais do governo e das instituições financeiras.