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Ex-oficiais do Pentágono são recrutados pela Meta

Por Leticia Florenço
12/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Meta - Reprodução

Meta - Reprodução

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A Meta, gigante da tecnologia por trás de plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, está cada vez mais voltada para o setor de defesa dos Estados Unidos.

De acordo com uma reportagem da Forbes, a empresa tem intensificado seus esforços para conquistar contratos federais lucrativos, recrutando ex-oficiais do Pentágono e especialistas em segurança nacional.

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Esse movimento é parte de uma estratégia mais ampla para vender suas tecnologias emergentes, como realidade virtual (VR) e inteligência artificial (IA), ao governo dos Estados Unidos, especialmente no contexto militar.

Estratégia de recrutamento da Meta

A Meta tem investido fortemente na contratação de ex-funcionários do governo e especialistas com vasto conhecimento em segurança nacional. Vários ex-oficiais do Pentágono estão sendo recrutados para preencher vagas em sua equipe de políticas públicas e na divisão de realidade virtual.

A empresa está buscando profissionais com experiência no setor governamental e, preferencialmente, com autorizações de segurança, para lidar diretamente com agências como a Casa Branca, o Departamento de Defesa e outras entidades de segurança nacional.

Entre as contratações mais notáveis, destaca-se Francis Brennan, ex-conselheiro de Trump, que agora lidera a área de comunicações estratégicas da Meta em Washington.

A empresa também contratou um funcionário com mais de uma década de experiência em uma agência federal não divulgada, cujo foco será o “compartilhamento de inteligência” com o governo. Essas movimentações indicam que a Meta está buscando uma relação cada vez mais estreita com o governo dos Estados Unidos, particularmente com o Pentágono.

Uma parceria com o Pentágono?

Um dos focos da Meta nesse movimento é seu modelo de IA, conhecido como Llama. A empresa anunciou recentemente que seu modelo de IA seria acessível para uso militar, em uma parceria com grandes contratantes de defesa, como Leidos, Lockheed Martin e Booz Allen.

A Meta acredita que essa tecnologia pode ser crucial para substituir documentos em papel na Estação Espacial Internacional e para auxiliar na análise de dados e operações militares.

A empresa vê grande potencial no uso de IA para fortalecer a segurança nacional e está disposta a competir com outras gigantes da tecnologia, como Google e OpenAI, que já têm contratos militares substanciais.

A Meta quer garantir que seus modelos de IA de código aberto, como o Llama, se destaquem frente a modelos concorrentes de países como a China. Essa iniciativa pode representar um mercado bilionário para a Meta, à medida que ela expande suas operações para o setor de defesa.

A Meta e o passado com a política de Segurança Nacional

O movimento da Meta em direção ao setor de defesa é também um reflexo de sua tentativa de se aproximar do governo dos Estados Unidos, especialmente da administração de Trump. A relação de Mark Zuckerberg com figuras políticas, como o próprio Trump, tem sido um tanto controversa.

A Meta tem procurado suavizar sua imagem junto a círculos políticos conservadores, ao mesmo tempo em que se vê envolvida em questões jurídicas, como o processo antitruste que ameaça desmembrá-la.

Além disso, a Meta também tem intensificado seus esforços de lobby em Washington, com o objetivo de garantir contratos governamentais estratégicos.

A empresa tem demonstrado uma mudança de postura, considerando que o lucrativo mercado de IA civil pode não gerar os lucros esperados, o que leva a Meta a olhar para o Pentágono como uma “torneira de dinheiro” quase inesgotável. Essa mudança de foco pode transformar a Meta em um player importante no setor de defesa dos EUA.

A virada das empresas de tecnologia no setor militar

A Meta não está sozinha nesse movimento de aproximação com o setor de defesa. Empresas como o Google e OpenAI também estão expandindo seus negócios para incluir o governo dos EUA como um cliente crucial.

O Google, que havia abandonado contratos militares no passado devido a protestos internos de seus funcionários, voltou atrás e agora permite que sua IA seja usada para fins militares. OpenAI, a criadora do ChatGPT, também fez o mesmo, fechando contratos com a Força Aérea dos EUA e outras agências de inteligência.

Essas mudanças demonstram uma transformação no setor de tecnologia, onde gigantes do Vale do Silício, anteriormente relutantes em se envolver com o setor militar, estão agora vendo uma grande oportunidade financeira.

A pressão por contratos governamentais de longo prazo e o potencial de lucros com a IA e outras tecnologias emergentes parecem ser irresistíveis para essas empresas.

Desafios e críticas à parceria entre tecnologia e defesa

Embora as empresas de tecnologia estejam buscando ativamente contratos militares, essa movimentação não está isenta de controvérsias. Grupos de direitos humanos, acadêmicos e até alguns funcionários dessas empresas questionam a ética de permitir que suas tecnologias sejam usadas em cenários de guerra.

Há um temor de que sistemas de IA possam ser utilizados para tomar decisões autônomas no campo de batalha, com consequências fatais. Além disso, existe uma preocupação sobre a supervisão e o controle desses sistemas por entidades militares.

A Meta, como outras empresas de tecnologia, precisará equilibrar seus interesses comerciais com os princípios éticos em jogo, especialmente em um momento em que as implicações das tecnologias de IA são um tema central nas discussões públicas.

A abordagem da Meta em relação aos contratos governamentais reflete uma transformação no setor de tecnologia, onde a colaboração entre gigantes da tecnologia e o setor militar parece ser cada vez mais inevitável.

Enquanto isso, a Meta busca expandir seu império, investindo na construção de um futuro onde a tecnologia de ponta, como a IA e a realidade virtual, esteja ao serviço da segurança nacional.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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