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Ações contra planos de saúde aumentaram 73% em poucos meses

Por Yasmin Henrique
11/03/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Planos de saúde serão obrigados a cobrir estes 3 itens

Saúde (Foto: reprodução/Hush Naidoo Jade Photography/Unsplash)

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Entre 2022 e 2024, o número de processos contra planos de saúde cresceu 73,5%. Apenas no último ano, as operadoras enfrentaram 298.755 ações judiciais, um aumento em relação aos 233.707 casos de 2023 e aos 172.179 registrados em 2022. Os litígios relacionados a tratamentos médico-hospitalares lideram as ações contra planos de saúde, totalizando 154.857 processos, mais da metade do volume registrado.

Na sequência, estão as disputas pelo fornecimento de medicamentos, com 47.810 casos, e os questionamentos sobre reajustes contratuais, que somaram 47.720 ações. Até o final de 2024, permaneciam pendentes nos tribunais 353.677 processos desse tipo, com um tempo médio de julgamento de 636 dias, aproximadamente um ano e sete meses.

Ações contra planos de saúde

Em entrevista ao portal Metrópoles, Marina Paullelli, advogada do Programa de Saúde do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), atribui o aumento da judicialização a falhas na regulação dos planos de saúde. Segundo ela, as normas do setor nem sempre garantem a mesma proteção prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC), levando muitos beneficiários a acionarem a Justiça para contestar reajustes abusivos, negativas de cobertura e cancelamentos indevidos, problemas que raramente são resolvidos fora do Judiciário.

Também ao Metrópoles, Carlos Lobbé, professor dos MBAs de gestão de saúde da FGV, apontou que a migração para planos mais acessíveis, porém com coberturas limitadas, tem intensificado os conflitos, já que as restrições só se tornam claras quando o serviço é necessário.

Ele também destacou a verticalização do setor como outro fator de disputa, pois, ao investirem em redes próprias para reduzir custos, as operadoras acabam impondo mais restrições a determinados procedimentos, gerando insatisfação entre os clientes.

Reajustes e regulação

Os aumentos de preços representam outro desafio no setor. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) controla os reajustes dos planos individuais, mas nos planos coletivos, as operadoras têm autonomia para definir os percentuais, o que frequentemente leva a aumentos expressivos, afetando principalmente pequenas empresas. Para conter esses reajustes, a ANS avalia a implementação de novas regulamentações.

Harold Takahashi, da Fortezza Partners, considera a regulação do setor complexa e propensa a gerar mais ações judiciais. Ele destaca que a possível introdução de planos exclusivamente ambulatoriais, sem cobertura para cirurgias, pode aumentar os conflitos caso não haja uma regulamentação clara.

Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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