O Instagram está experimentando um novo recurso que adiciona um botão de “não curtir” aos comentários em postagens do feed e do Reels. Com essa ferramenta, os usuários poderão indicar de maneira privada quando acharem um comentário irrelevante ou inapropriado.
De acordo com Adam Mosseri, CEO do Instagram, a nova funcionalidade não mostrará um número público de “não curtidas” e os autores dos comentários não serão avisados. Porém, as informações obtidas poderão, no futuro, servir como critério para diminuir a visibilidade de comentários mal avaliados, aprimorando as interações na plataforma.
Botão novo do Instagram
A Meta confirmou oficialmente a nova funcionalidade, que havia sido identificada por pesquisadores no mês passado e agora está em fase de testes com um grupo limitado de usuários. Com essa novidade, o Instagram se alinha a outras plataformas que já utilizam mecanismos semelhantes.
No Reddit, por exemplo, os comentários são classificados com base em votos positivos e negativos, um modelo que influencia sua visibilidade na plataforma. No entanto, ainda não se sabe se ou quando o Instagram disponibilizará a função de “não curtir” para todos os usuários. Segundo a Meta, a intenção é melhorar a experiência na rede social, incentivando interações mais relevantes e saudáveis.
Moderação de conteúdo manual
Além dessa nova funcionalidade, a Meta introduziu um recurso que permite aos usuários controlar a quantidade de conteúdo político exibido no feed do Instagram. Agora, é possível selecionar entre três configurações: “Ver menos”, “Padrão” ou “Ver mais”, ajustando a frequência desse tipo de publicação.
A plataforma considera como conteúdo político assuntos ligados a eleições, governos e questões sociais. Outra atualização disponibilizada permite redefinir o algoritmo, garantindo que as sugestões exibidas sejam mais compatíveis com as preferências do usuário.
Essas alterações acontecem enquanto a Meta adota uma abordagem mais permissiva na moderação de conteúdo. Recentemente, a empresa descontinuou o programa de verificação de fatos nos EUA, diminuindo sua influência na curadoria de postagens. Essa decisão também sinaliza uma maior proximidade de Mark Zuckerberg com Donald Trump, que pode ser favorecido por um ambiente digital com menos restrições.