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Céu escuro pode sobreviver a crise celestial do Chile?

Por Yasmin Henrique
07/02/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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Céu escuro pode sobreviver a crise celestial do Chile?

Céu noturno no Chile (Foto: reprodução/Jorge Barahona/Unsplash)

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Os céus do deserto chileno, considerados entre os mais propícios para a observação astronômica, estão sob ameaça devido à expansão urbana e industrial. Antes protegidos pelo isolamento geográfico, os observatórios começam a enfrentar um aumento na poluição luminosa, o que gera preocupação entre os cientistas.

No Observatório Paranal, por exemplo, a interferência da luz artificial já representa aproximadamente 1% do brilho do céu noturno. O astrônomo Angel Otarola, integrante do comitê de poluição luminosa da Sociedade Chilena de Astronomia, adverte que a expansão de novos projetos na região pode prejudicar a visibilidade essencial para pesquisas astronômicas.

Céu do Chile

Como principal produtor mundial de cobre e segundo maior de lítio, o Chile tem testemunhado um rápido crescimento da mineração e de iniciativas de energia renovável. Um exemplo é o projeto Inna, um grande complexo de hidrogênio e amônia da AES Andes. Embora a empresa assegure que a interferência luminosa será mínima, especialistas em astronomia temem impactos relevantes na observação do céu.

Com o objetivo de conciliar o progresso industrial com a conservação dos céus escuros, o governo chileno formou um comitê de especialistas. A astronomia é considerada uma área estratégica para o Chile, que sedia importantes iniciativas, como o Telescópio Extremamente Grande (ELT), atualmente em construção no Cerro Armazones.

Poluição luminosa

Além de prejudicar a pesquisa científica, a poluição luminosa também afeta a saúde humana e o equilíbrio dos ecossistemas, alterando ritmos biológicos e desorientando espécies migratórias. O chamado skyglow, provocado pela dispersão de luz artificial na atmosfera, torna a observação astronômica ainda mais desafiadora. Pesquisas apontam que, entre 2011 e 2021, a iluminação artificial aumentou 9,6% anualmente, impulsionada principalmente pela popularização das lâmpadas LED.

Para enfrentar esse desafio, algumas nações implementam iniciativas como reservas de céu escuro e normas para a iluminação pública. A proteção da escuridão noturna vai além da ciência, sendo também uma questão ambiental e cultural, essencial para que as futuras gerações continuem investigando o cosmos sem os impactos da luz artificial.

Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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