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Costa australiana revela navio naufragado há 170 anos

Por Karoline Calumbi
20/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Foto:  Museu Marítimo de Roterdã

Foto: Museu Marítimo de Roterdã

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O Australian National Maritime Museum confirmou recentemente a localização de um navio naufragado de grande relevância histórica: o Koning Willem de Tweede, embarcação mercante holandesa que desapareceu no sul da Austrália em 1857.

Vale mencionar que a descoberta marca um novo capítulo nas pesquisas sobre a era da corrida do ouro australiana e aprofunda o entendimento sobre as conexões marítimas do século 19.

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O veleiro, que media 43 metros e pesava 800 toneladas, foi localizado após três anos de buscas lideradas por arqueólogos marinhos em parceria com a Agência de Patrimônio Cultural dos Países Baixos e o governo australiano.

A embarcação afundou durante uma tempestade enquanto retornava aos Países Baixos, após deixar 400 migrantes chineses na cidade de Robe, como parte de uma rota alternativa para evitar taxas impostas em Victoria.

A localização do navio foi possível graças ao uso de detectores de metal e magnetômetros, que identificaram estruturas como partes do casco e o molinete – equipamento responsável pelo recolhimento da âncora. Fragmentos de cerâmica chinesa do século 19, encontrados na praia próxima, também corroboram a identificação do navio.

Um elo perdido com a história da migração chinesa

É importante mencionar que o episódio remonta a um período de forte fluxo migratório impulsionado pela descoberta de ouro em Victoria.

Para driblar a taxa de £10 imposta a cada migrante chinês que desembarcava nos portos principais, agentes asiáticos contratavam navios como o Koning Willem de Tweede para atracar em regiões mais afastadas, como Robe. Dessa forma, os migrantes percorriam a pé até os campos auríferos, uma jornada árdua e incerta.

Vale mencionar que a prática de transportar clandestinamente passageiros, embora comum, era legalmente questionável na época. O naufrágio, portanto, também levanta questões sobre a responsabilidade da tripulação e o conhecimento, ou não, do proprietário do navio a respeito dessa operação paralela.

Outro detalhe importante é o envolvimento da comunidade local de Robe, que ao longo das décadas se empenhou em preservar a memória dos desaparecidos. Há relatos de tentativas heroicas de resgate no dia do naufrágio, o que fortalece os laços históricos da região com o episódio.

Preservação do navio naufragado

Com a maior parte da estrutura do casco aparentemente preservada sob camadas de areia, os arqueólogos agora se concentram na recuperação de artefatos que possam ampliar o conhecimento sobre a construção naval do século 19 e a vida a bordo.

Isso porque itens como moedas, ferramentas, armas e objetos pessoais não foram resgatados após o naufrágio, oferecendo potencial arqueológico valioso.

Além disso, todo o processo de conservação exige cuidado extremo. Os artefatos encontrados são inicialmente submersos em água do mar e passam por um processo gradual de dessalinização para evitar danos irreversíveis ao entrarem em contato com o ar.

Sendo assim, a descoberta do Koning Willem de Tweede não apenas revela mais um navio naufragado na costa australiana, região que abriga mais de 8 mil embarcações e aeronaves submersas, segundo o Departamento de Mudanças Climáticas, Energia, Meio Ambiente e Água da Austrália, como também reforça a importância da arqueologia marítima na preservação da memória global.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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