Fala Quem Sabe: Viajar no inverno: das malas aos muitos destinos

Por Cesar Romero

Otaciano Avidago 070418Fala Quem Sabe

Viajar no inverno: das malas aos muitos destinos

Viajar no inverno, com aquele friozinho, fica mais caliente. Podemos começar pensando na mala. Como em qualquer viagem, mala bem feita pode evitar muitos contratempos. Mas, no inverno este cuidado se faz ainda mais importante. Casacos em excesso significam peso; e peso, nos dias atuais, significa bagagem extra.

Ninguém quer pagar 200 dólares para despachar uma segunda peça. Assim, ficar restrito a 23 quilos no inverno, pode ser uma tarefa difícil. A saída é analisar bem a temperatura média do local para onde pretendemos embarcar. Se temos neve, vamos precisar de casacos pesados, mas eles podem ser alugados no destino sem grandes investimentos. Se o caso não é este, um moleton ou o tradicional jeans, podem solucionar sem fazer uma grande diferença na hora do ‘drop off’.

Agora, com as malas prontas, vem a pergunta: para onde ir? Bom, para quem não pretende deixar o país, a região da Serra Gaúcha é uma das opões mais tradicionais. Gramado e Canela estão sempre preparadas e cheias de possibilidades para os turistas mais exigentes, inclusive para os casais mais românticos. Bem perto está Bento Gonçalves, a capital brasileira do vinho. Aqui, um ‘tour’ pelas vinícolas é quase obrigatório e maravilhoso. Nem precisamos falar do prazer de um bom vinho num restaurante ou mesmo um belo quarto de hotel com o barulho da lenha queimando na lareira.

Ainda no Sul, temos a organizada e quase sempre fria Curitiba e, para quem quer exagerar, por que não dar um pulinho em São Joaquim para experimentar temperaturas que chegam a bater 10 graus negativos?

Chegando mais perto de nossa realidade está Monte Verde, em Minas Gerais, ou mesmo a famosa Campos do Jordão, em São Paulo. Do arvorismo entre outros esportes radicais, até a culinária mais apurada e muitas opções culturais.
Do Espírito Santo podemos destacar a bela Domingos Martins com sua arquitetura alemã e as grandes possibilidades do ecoturismo. Condição que podemos encontrar sem fazer muitos deslocamentos, na vizinha Petrópolis ou, mesmo, na nossa Serra de Ibitipoca.

Um pequeno voo pode nos levar às estações de esqui dos nossos ‘hermanos’ argentinos ou chilenos. Bariloche, também conhecida como “Brasiloche”, é uma opção da qual os brasileiros não abrem mão. A bela Santiago e seus arredores também trazem opções inesperadas. Paisagens nevadas, a gastronomia e os vinhos, formam uma imperdível atmosfera de inverno.
No mais, é só tomar a decisão. Não importa o destino. Para viajar, é só começar. E, no inverno, tudo fica ainda mais caliente.

(Otaciano Avidago é diretor da Butterfly Tour e leitor convidado)

Cesar Romero

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