Todo mundo sabe que café e guaraná são sinônimos de energia, mas a cafeína é bem mais versátil: ela está presente em diversas plantas que você provavelmente já consome no dia a dia. Conhecer essas fontes ajuda a entender por que você sente aquele “gás” extra após um chá, um chocolate ou até um suplemento natural.
A seguir, descubra cinco plantas com cafeína – cada uma com seu sabor, seus benefícios e curiosidades – para variar o repertório e aproveitar mais da natureza.

5 plantas com cafeína que você provavelmente já consome
Ao expandir o repertório para além do café e do guaraná, você pode usar mais ou regular horários para uso das opções de plantas cafeinadas. Mas aproveite suas vantagens, pois elas também são diversas em sabor, intensidade e benefícios à saúde.
- Chá Verde
Originário da China, o chá verde é produzido a partir das folhas não fermentadas da planta Camellia sinensis .
Teor de cafeína: cerca de 25–45 mg por xícara (contra 95 mg do café).
Benefícios:
- Ação antioxidante poderosa, protege células do envelhecimento precoce.
- Melhora da concentração sem causar agitação intensa.
- Auxilia na queima de gordura em dietas balanceadas.
Curiosidade: o matcha, pó concentrado de chá verde, eleva o nível de cafeína e antioxidantes em comparação ao chá convencional.
- Chá Preto
Também derivado da Camellia sinensis, o chá preto passa por oxidação total, ganhando cor escura e sabor encorpado.
Teor de cafeína: 40–70 mg por xícara.
Benefícios:
- Estímulo cerebral mais duradouro, graças à teanina, que suaviza picos de energia.
- Melhora da saúde cardiovascular, ajudando a regular a pressão arterial.
- Potente ação antimicrobiana na saúde bucal.
Dica de preparo: infusão em água a 95 °C por 3–5 minutos realça notas maltadas e frutadas.
- Matcha
Uma versão turbinada do chá verde, feita com folhas inteiras moídas em pó fino.
Teor de cafeína: 60–70 mg por porção (1 g de matcha).
Benefícios:
- Concentração de antioxidantes — até 137 vezes mais catequinas do que o chá verde comum.
- Sensação de alerta suave, sem o “frio na espinha” do café forte.
- Versatilidade: pode ser usado em receitas doces e salgadas.
Curiosidade: samurais japoneses usavam matcha para manter foco e resistência em longas meditações.
- Chá Amarelo
Processado de forma única, com oxidação leve, o chá amarelo é raro e delicado.
Teor de cafeína: 30–50 mg por xícara.
Benefícios:
- Auxilia na digestão, sendo ideal para refeições pesadas.
- Propriedade relaxante, graças ao baixo nível de taninos.
- Sabor suave, com toque adocicado e floral.
Dica gourmet: harmoniza bem com queijos leves e doces de frutas.
- Erva-mate
Muito consumida na América do Sul, a erva-mate vem das folhas da Ilex paraguariensis.
Teor de cafeína: 65–80 mg por porção (chimarrão tradicional).
Benefícios:
- Fonte de vitaminas B e C, potássio e magnésio.
- Melhora da disposição física e mental.
- Ação termogênica suave, ajuda no controle de peso.
Curiosidade: o tererê, preparo gelado da erva-mate, é popular no Norte do Brasil e Paraguai.
Conclusão
Explorar plantas com cafeína além do café e do guaraná é um convite para diversificar sabores, texturas e benefícios à saúde. Seja num matcha vibrante pela manhã ou num chá amarelo após as refeições, cada infusão revela um mundo de aromas e propriedades únicas.
E se você é cafezeiro ou coffee lover, como eu, e ficou curioso sobre o café e o guaraná, aqui vai uma curiosidade: o teor de cafeína do guaraná pode ser até quatro vezes maior do que o do café, motivo pelo qual ele é tão usado em energéticos e suplementos para “gás” instantâneo. E ficou com vontade de saber quanto aos benefícios de cada um, uma descoberta de um estudo recente: café na dose certa pode reduzir o risco de morte por doença cardiovascular. Em breve vamos explorar este tema e muitos outros.
O universo do café é tema de todo dia no meu blog. Dá uma passadinha por lá (verusblog.com.br)