Ícone do site Tribuna de Minas

Muita calma com o jovem Max

max flamengo facebook by Paula Reis Flamengo
gol max flamengo
Nascido no Dom Bosco e criado nos campos do Dom Orione, Max passou por UFJF, Uberabinha e juniores do Tupi até chegar ao Flamengo (Foto: Paula Reis/Flamengo)
PUBLICIDADE

Um belo gol aos 49 do segundo tempo e o jovem meia Max, natural de Juiz de Fora, desde então é assunto nos noticiários esportivos de todo o Brasil. “Saiba quem é o garoto Max, autor do golaço na estreia do Fla”, era um dos títulos que li logo quando acordei.

Óbvio que por ser da base rubro-negra, no momento atual em que vive o clube carioca, os holofotes naturalmente virão. Nascido no Dom Bosco e criado nos campos do Dom Orione, também teceremos, a nível local, muitas expectativas diante da jovem promessa, que passou por UFJF, Uberabinha e juniores do Tupi.

PUBLICIDADE

Ao mesmo tempo em que meu bairrismo assumido não esconde o contentamento ao ver um juiz-forano se destacando, fico com o pé atrás. Vira e mexe vemos como certas exposições, literalmente da noite para o dia, contribuem para a queima de etapas no processo de profissionalização de atletas.

PUBLICIDADE

Nessa mesma semana, nas infindáveis sugestões de vídeo nas redes sociais, parei para rever uma participação de Macedo no programa Os Donos da Bola, na qual o ex-jogador do São Paulo relembra a postura rígida de Telê Santana. Do modelo do cabelo, feito após o título da Libertadores, até ao carro novo do atacante, estacionado despercebidamente na vaga do treinador no CT do Tricolor Paulista, as broncas eram pesadas. “Cria juízo. Tá querendo aparecer?”, relembra Macedo das duras que recebera.

LEIA MAIS: Conheça Max Alves, juiz-forano que assinou contrato profissional com o Fla

PUBLICIDADE

De certo, a maioria torce pelo sucesso de Max, considerado por muitos que o conhecem como um rapaz sério, compromissado e de uma humildade destacável. No campo também demonstra ser diferenciado. Resta a ele tranquilidade para o amadurecimento natural na carreira e, principalmente, para seguir com os “pés no chão” diante da fama repentina. E, claro, o apoio de pessoas com o espírito de Telê nesse insano mundo da bola.

Nada mais justo do que valorizar o garoto no dia seguinte ao golaço no Maracanã. Mas que a calma vigore nessa hora. E que, como bom mineirinho, ele desfrute do prestígio proporcionado por seu talento.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile