Tupynambás decide o acesso contra o Uberaba no Estádio Municipal
Partida começa às 10h, no domingo; Baeta perdeu o confronto de ida das semifinais por 1 a 0
Chegou o momento mais importante e aguardado pelo Tupynambás em 2024. A equipe enfrenta o Uberaba neste domingo (17), às 10h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, pela semifinal da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, a popular “Terceirinha”. O jogo vale o acesso para o Módulo II do estadual. No duelo de ida, o Baeta perdeu por 1 a 0. Dessa forma, precisa vencer por dois gols de diferença para subir de divisão. Caso ganhe por um gol de vantagem, a decisão vai para os pênaltis.
Os ingressos para a partida decisiva já estão disponíveis. Os valores são de R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira). Haverá venda de entradas na bilheteria do Estádio Municipal momentos antes da partida. A “Torcida Jovem Baeta” anunciou que levará bandeiras, balões e fumaça para apoiar os jogadores.
Na outra semifinal, o Paracatu, jogando em casa, empatou com o Guarani por 1 a 1. O jogo de volta acontece na segunda-feira (19), às 19h30, em Divinópolis. Um novo empate, independentemente do placar, leva a decisão para os pênaltis. O vencedor do duelo pega quem passar de Tupynambás e Uberaba na grande final da Segunda Divisão. Os dois finalistas já terão garantido o acesso ao Módulo II de 2025.
“Estão de cabeça erguida”
Na visão do técnico do Tupynambás, Palinha Olivério, o resultado desfavorável na ida não abalou a moral dos atletas. “O que me deixa mais confiante é que os jogadores saíram de cabeça erguida. Vamos trabalhar a parte mental deles, focar na concentração e fazer ajustes, minimizando alguns erros e qualificando o que é necessário. Estamos todos ansiosos, afinal, é o jogo do acesso, com clima de decisão. Estamos focados no descanso, na alimentação e hidratação. Eles estão conscientes e preparados para essas decisões”, disse, em entrevista coletiva antes do treino de quarta-feira (13).
Além do comprometimento do grupo, o treinador acredita que jogar no Estádio Municipal pode ser um diferencial. “Estamos prontos para desenvolver nosso jogo, fazer os gols e manter a tranquilidade. Precisamos de paciência e calma para jogar, não com lentidão, mas com precisão, esperando o apoio da torcida, que tem sido fantástica. Não vai ser fácil, mas o fator local vai nos ajudar muito. Conseguimos chegar aqui através do coletivo e do comprometimento dos jogadores, que compraram a ideia e estão transformando o sonho em realidade”, declara Palinha.
Escalação e análise do adversário
Durante toda a competição, Palinha manteve um time base. Sem desfalques, o Leão do Poço Rico deve ser escalado com Léo Teles; Israel, Vitão, Vinição e Vynicius; Matheus Obina, Bruninho e Carlos Bajé; Mosquito, Diego Costa e Redney Assis.
Questionado pela reportagem sobre se espera o Uberaba com linhas baixas de marcação e em busca de um contra-ataque, Palinha responde positivamente. “Acho que não vão nos pressionar tanto. Precisamos de velocidade, precisão nos passes e uma boa construção para chegar ao último terço do campo. É preciso fazer o primeiro gol para igualar tudo, e depois buscar o segundo”, entende.
Trajetória do Tupynambás
O Baeta disputou dez jogos na fase de grupos, com sete vitórias e três derrotas. Somente um dos reveses foi em casa, ainda na segunda rodada, contra o Inter de Minas. Nos outros jogos realizados no Estádio Municipal, triunfos convincentes: 8 a 0 contra o Atlético Três Corações – a maior goleada da história do palco esportivo -, 6 a 0 contra o Villa Real e 2 a 0 contra o Guarani.
Com 21 pontos conquistados, a agremiação juiz-forana ficou na terceira colocação geral na fase inicial e foi dona do melhor ataque, com 29 gols feitos em dez jogos. Nas quartas de final, pegou o Contagem, que terminou em sexto. Na primeira partida, fora de casa, empate por 0 a 0. Já nos seus domínios, outro empate, por 1 a 1. Mas, nos pênaltis, o goleiro Léo Teles brilhou, defendeu duas cobranças e classificou o time.
Já nas semifinais, o Tupynambás cruzou com o Uberaba, que bateu o Essube nas quartas. No primeiro jogo, o Baeta teve chances de abrir o placar nos minutos iniciais, mas não conseguiu. Levou um gol, mas continuou em cima e até sofreu um pênalti, desperdiçado por Diego Costa. Assim, precisará reverter o placar de 1 a 0 contando com o bom retrospecto em casa e a força da torcida.
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*Sob supervisão do editor Gabriel Silva