Bicho limpo

Por Leandro Mazzini

Ao contrário do que muitos pensam, os bicheiros (em especial os do Rio de Janeiro) querem que o Jogo do Bicho seja regularizado e regulamentado. A mordida de impostos não importa nesse projeto de lei que avançou na CCJ do Senado, legalizando bingos, cassinos e o Bicho. O que está em jogo é que os veteranos bicheiros, já em idade avançada na maioria dos casos, querem deixar um negócio legal e dinheiro limpo para os herdeiros tocarem.

Vem encrenca

Depois da confusão na Comissão, aguardem mais no plenário. O PT progressista e o MDB conservador disputam a relatoria do PL 1904/24 na Câmara – de assistolia fetal, que prevê dura pena de prisão a mulheres. Está entre Odair Cunha (PT-MG) e a paulista Simone Marquetto (MDB). A assistolia, aborto de fato, consiste na injeção de um produto, através do útero, que atinge diretamente o feto e produz morte instantânea.

Brasil-China

O presidente Lula da Silva vai participar da próxima cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, em novembro em Lima, Peru, com a presença dos presidentes dos EUA e China. No mesmo mês, o Brasil sedia o G20, no Rio, com a presença de Xi Jinping. O líder chinês celebrará com Lula os 50 anos das relações diplomáticas. O gigante asiático destina 48% de todos os seus investimentos na América Latina ao Brasil.

Tour asiático

Em novembro, um grupo de deputados capitaneados por Claudio Cajado (PP-BA), voará para a Ásia, com escala em Moscou. O grupo irá à Rússia para reunião parlamentar do BRICS e emendará a missão até Baku, no Azerbaijão, para a COP-29. De lá, aterrissa em Astana, Cazaquistão, por onde 70% das exportações chinesas para a Europa têm de passar.

Bom entendedor…

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), apelou ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para que o Brasil congele todos os acordos militares com Israel, mas ouviu um sonoro “isso é impraticável”. De acordo com o chanceler, as importações de Israel são responsáveis pela manutenção de muitos equipamentos, incluindo aviões da EMBRAER. O Governo brasileiro, através da Defesa, tem centenas de milhões de contratos com empresas israelenses.

Desconfigurada

O novo plano urbanístico de Brasília aprovado é uma ode ao desmazelo arquitetônico que faria Oscar Niemeyer escarrar na Esplanada. A Câmara Distrital atende demandas de libaneses donos de hotéis pequenos, que agora poderão vender as construções para empreiteiras erguerem espigões de até 13 andares. O Plano também vai fazer virarem concreto duas áreas de cerrado à beira do Lago Paranoá e próximo ao Palácio Buriti.

Leandro Mazzini

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