A caçada aos foragidos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), completa um mês amanhã e se arrasta sem pistas do paradeiro da dupla. São mais de 600 agentes de segurança envolvidos na operação – policiais federais, rodoviários federais, militares e civis, além da Força Nacional – que diariamente acumulam gastos com gasolina, alimentação, hospedagens e outros. À Coluna, o Ministério da Justiça alega que “a operação para a captura dos dois foragidos ainda está em execução. Sendo assim, ainda não é possível informar o custo”. Internamente, a captura dos fugitivos virou uma questão de honra e o ministro Ricardo Lewandowski está sendo atualizado permanentemente sobre a operação. Em tempo: as buscas por Lázaro Barbosa, 32, capturado e morto em 2021, em Goiás, custaram mais R$ 3 milhões aos cofres públicos. A operação durou 20 dias e mobilizou 270 agentes.
Gota d’água
Rifado da disputa à possível vaga no Senado – caso o senador Sergio Moro (União-PR) seja de fato cassado -, o ex-governador Roberto Requião (PR) está de despedida do PT depois de apenas dois anos de filiação. Requião Filho, deputado estadual, também deixará o partido. Três siglas de esquerda já os procuraram.
Reduto
A Controladoria-Geral da União está passando a lupa em contratos de municípios. Investigação do órgão chegou a um reduto bolsonarista e desencadeou a Operação Esculápio, da PF, que apura desvios da saúde em São Gonçalo (RJ), comandado pelo Capitão Nelson (Avante), aliado de primeira hora do ex-presidente. As investigações apontam superfaturamento mensal de cerca de R$ 300 mil nos contratos.
CACs x Maria da Penha
No projeto (PL 682/2024) que limita porte de arma, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) cita que a participação dos caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) nas ocorrências da Lei Maria da Penha aumentou em 1.200%. A proposta aguarda despacho do presidente Arthur Lira (PP-AL) e é alvo de artilharia da oposição que quer barrá-la já na Comissão de Constituição e Justiça.
Segredo
O Ministério da Educação omite dados a respeito dos gastos do poder público com a Conferência Nacional de Educação (CONAE), que foi realizada em Brasília entre os dias 28 e 30 de janeiro. A pasta foi procurada pela Coluna há mais de três semanas, mas se limita em dizer que “a demanda ainda está com a área técnica”.
Custo Brasil
A baixa qualificação na mão-de-obra é um dos principais indicadores do Custo Brasil de R$ 1,7 trilhão, conforme cálculo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e do Movimento Brasil Competitivo. Para reverter esse quadro, a Frente Parlamentar que representa o setor apresenta hoje em Brasília a Agenda Legislativa com foco no ensino técnico e profissionalizante.