Segundo suspeito de homicídio na região é preso no Rio de Janeiro
Wellington de Souza Andrade, 33 anos, foi estrangulado em Muriaé em outubro do ano passado; suspeito estava do Rio de Janeiro
O segundo suspeito de ter envolvimento no assassinato de Wellington de Souza Andrade, 33 anos, morto em outubro de 2023, na cidade de Muriaé, foi preso nesta quinta-feira (7) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com a Delegacia de Polícia do Estado do Rio de Janeiro (23DP/PCERJ). O suposto autor, 39 anos, estava foragido e foi encontrado na Vila Kennedy, no Rio de Janeiro, local em que estava residindo.
O outro suspeito de participar do homicídio, um homem de 22 anos, já havia sido preso no dia 23 de fevereiro, na cidade de Macaé, também no estado do Rio. Ambos os homens já tinha planejado o crime, ao menos 20 dias antes de consumá-lo, apontou o delegado Glaydson de Souza Ferreira, responsável pela investigação do caso.
“Os investigados estavam buscando meios de matar a vítima. Para tanto, um dos suspeitos contratou uma pessoa da cidade de Varre-Sai (RJ) para auxiliá-lo. Existem indícios de que se tratou de um crime de mando, em que o pano de fundo é uma dívida relacionada ao tráfico de drogas”, resumiu o delegado à época da primeira prisão.
O caso
O corpo de Wellington foi encontrado com pés e mãos amarrados, sob um lençol, na Zona Rural de Eugenópolis, local para onde foi transportado para que o corpo fosse desovado. O homicídio teria ocorrido em Muriaé, em uma residência para onde a vítima teria sido atraída pelo suspeito de 39 anos. No local, ele foi agredido e estrangulado com a ajuda do jovem de 22 anos.
Na casa em que teria ocorrido o homicídio, residência do suspeito preso nesta quinta, a polícia revelou que encontrou vestígios de sangue, além de parte dos fios usados no estrangulamento. Para o delegado Glaydson, o caso suscita uma investigação complexa.
“Trata-se de mais uma investigação complexa, pois a vítima foi abandonada em uma Zona Rural, em um município distante do local de sua execução. A DHPP, mais uma vez, reitera que crimes de tal gravidade não ficarão impunes, mesmo que os envolvidos busquem refúgio em áreas afetadas pelo tráfico carioca.” As apurações sobre o caso continuam.