Aprovação de Lula cai, diz pesquisa Genial/Quaest

De acordo com a Genial/Quaest, a queda mais acentuada ocorreu entre as mulheres e evangélicos

Por Paulo Cesar Magella

A aprovação do trabalho do Lula, no mês de fevereiro sofreu uma queda de três pontos percentuais em fevereiro, de acordo com pesquisa divulgada, nesta quarta-feira, pela Genial/Quaest. De 54%, ela caiu para 51%, enquanto a desaprovação subiu de 43% para 46%. A queda mais acentuada aconteceu entre as mulheres: de 55% para 51%. Já a desaprovação subiu de 41% para 45%. Entre os homens, a aprovação, que era de 52%, caiu para 51%, enquanto a rejeição subiu de 46% para 47%. A Genial/Quaest também conferiu a avaliação geral do Governo. Entre os que apoiam, ela caiu de 36% para 35%, enquanto os que criticam o Governo, que antes eram 29%, agora são 34%.

Evangélicos são os que mais rejeitam o trabalho do presidente

A pesquisa também avaliou o trabalho do presidente Lula sob o olhar das religiões. Entre os católicos, a aprovação de 61% caiu para 58%. Já a desaprovação subiu de 37% para 39%. A maior rejeição continua ocorrendo entre os evangélicos, entre os quais a desaprovação é maior do que a aprovação. Em fevereiro, 56% desaprovavam o trabalho de Lula. Agora são 62%. Por sua vez, se antes 41% aprovavam, agora são 35%.

Brancos desaprovam mais do que aprovam as ações de Lula

Quando se trata de raça e cor, também, houve mudanças. Entre pessoas que se declaram pardas, 57% aprovavam o trabalho do presidente no mês de fevereiro. Nesta rodada de pesquisa da Genial/Quaest, são 53%. Entre os que se declaram brancos, a desaprovação, como ocorre entre os evangélicos, é maior do que a aprovação. Na pesquisa anterior, 49% aprovavam o trabalho de Lula. Agora são 47%. Na rodada divulgada nesta quarta-feira, 47% desaprovavam o trabalho de Lula. Este percentual subiu para 50%. Entre as pessoas que se declaram pretas, 58% aprovam o trabalho de Lula, mas na pesquisa anterior eram 63%. A desaprovação subiu de 35% para 39%.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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