Qual piscina é menos cara? Conheça as diferenças e o custo-benefício de cada modelo
Preço pode variar de R$ 900 a R$ 25 mil; saiba o que levar em conta na hora de escolher
Quem nunca sonhou em ter uma piscina em casa? Com o verão chegando, esse desejo fica ainda mais evidente. Hoje o mercado conta com diversos modelos para se adaptar às necessidades de cada família e também ao orçamento delas. De piscinas de luxo até as mais simples de plástico, o objetivo é o mesmo: aliviar as altas temperaturas que devem chegar com tudo nos próximos meses em Juiz de Fora. A Tribuna conversou com especialistas para descobrir o valor de cada tipo de piscina, qual a durabilidade dos modelos e os custos de manutenção.
Quanto custa uma piscina?
O preço para instalação de uma piscina depende de variáveis como o tamanho, o modelo e o terreno em que ela vai ser fixada. Conforme Amauri Dalamura, fundador da Aqua’Shop, os três tipos mais comuns no mercado são as piscinas de fibra, as de vinil e as de alvenaria.
As de fibra são mais em conta, custando, em média, de R$ 8 mil a R$ 10 mil. As de vinil têm valor médio na faixa de R$ 15 mil. As mais caras são as de alvenaria ou concreto armado, custando em torno de R$ 22 mil a R$ 25 mil. A estimativa, conforme Amauri, considera uma piscina de seis metros por três metros, com capacidade para cerca de 28 mil litros de água.
Qual o valor da manutenção?
Independente do modelo de piscina, a manutenção é a mesma para todas elas. Em piscinas maiores, será necessário mais produtos e, consequentemente, maior investimento. Amauri estima que o gasto com manutenção em uma piscina de 28 mil litros, sendo tratada com produtos químicos, é de R$ 100 a R$ 120 por mês. “Isso em períodos normais, não muito chuvosos. Períodos chuvosos podem demandar um pouco mais de gasto, principalmente por ser verão e ter mais uso.”
Tudo depende também do equipamento a ser utilizado. Atualmente, além do tratamento tradicional com cloro, a água também pode receber ozônio ou esterilizador ultravioleta, tecnologias ainda novas no mercado. “Se a pessoa optar por esses equipamentos mais novos, que não usam produtos químicos, o custo pode sair a R$ 80 por mês. Ela economiza em químicos, mas precisará gastar energia elétrica para manter o filtro ligado por mais tempo.”
Qual a durabilidade de cada modelo?
A piscina que tem a maior durabilidade também é a mais cara: a de concreto armado ou alvenaria. Conforme explica Amauri, elas são definitivas, e podem ser revestidas em diferentes acabamentos, como azulejo, pastilhas e pedras, entre outros. No caso da piscina de vinil, a durabilidade é menor, de cinco a dez anos. Depois desse tempo, o vinil resseca e precisa ser trocado, diz o especialista. A vantagem desse modelo é que ele pode ser adaptado para qualquer ambiente, e os donos podem planejar um formato personalizado para instalação na casa.
Já as piscinas de fibra não têm essa vantagem, já vêm prontas com formatos pré-definidos na loja. No entanto, além de mais baratas, elas têm grande durabilidade, de dez a 15 anos. Além disso, ficam prontas mais rápido, basta fazer a abertura no terreno e realizar a instalação.
Piscinas de plástico
Há, ainda, opções mais em conta de modelos de piscinas de plástico de até 20 mil litros no mercado, que custam, em média, R$ 1 mil. “Existem os modelos menores também, de seis mil litros, que estão na faixa de R$ 900”, explica Amauri. Essas piscinas podem ser de plástico com sustentação de metal ou com borda inflável. De acordo com ele, elas têm capacidade para ficar o verão todo montadas, sem necessidade de custo de instalação. “Por ter muita água, elas vão demandar um tratamento também, nem que seja uma cloragem para evitar a proliferação de organismos. Mas, fora isso, elas podem ser instaladas em qualquer terreno, sem preocupação.”