Atleta da região é campeã mineira de futevôlei

Renata Borges conquistou o título do intermediário no sábado com a sua dupla Bianka Lima


Por Davi Sampaio, estagiário sob a supervisão do editor Gabriel Silva

26/09/2023 às 17h00- Atualizada 26/09/2023 às 17h16

bianca renata by arquivo pessoal
Renata e Bianka sonham em disputar competições maiores na modalidade (Foto: Arquivo pessoal)

A atleta Renata Borges, a “Renatinha”, de Astolfo Dutra, se sagrou campeã mineira de futevôlei no último sábado (23), em Belo Horizonte. Ela disputou a competição na categoria intermediário ao lado de Bianka Lima, de Santa Luzia, cidade a cerca de 288 km de Juiz de Fora. 

“Ser campeã mineira é um compromisso que eu almejava desde quando coloquei o futevôlei como prioridade. Queria muito, persisti, e vejo que todo esforço diário está valendo a pena. Busco também ser uma forma de espelho para as mulheres que estão começando agora na modalidade”, diz Renatinha. A atleta também foi, neste mês, eleita destaque dos Jogos Universitarius.

Composto por duas etapas, o Campeonato Mineiro é o auge estadual para as atletas de futevôlei. Na primeira parte do torneio, Renatinha e Bianka tinham ficado na segunda colocação. Por isso, o ouro conquistado no domingo teve um sabor especial. “A sensação é de alívio, tiramos um peso das costas. Vimos que está dando resultado, que o trabalho e a preparação entregam”, vibra Bianka.

Sonhando alto

Renatinha tem treinado futevôlei ao menos duas vezes por semana, além de praticar musculação três vezes na semana. Ela conta também com uma equipe multidisciplinar. “Agradeço sempre o meu treinador Vinicius Kasai, o nutricionista Dhiego Torga, a fisioterapeuta Elaine Martin, do Espaço El Mar e o local que treino, a Arena Resenha Beach”, diz.

Com quase três anos dedicados à modalidade, a atleta sonha alto, mas precisa de ajuda financeira. “No final do ano, pretendo disputar competições maiores e participar de algum torneio profissional. Infelizmente, ainda tenho que selecionar alguns, porque não tenho patrocinador, e fica muito custoso (jogar todos). Busco incentivo financeiro para um dia estar entre as melhores do país”, declara Renata. Já Bianka clama para que o esporte seja mais reconhecido. “É difícil, uma luta para valorizar o futevôlei feminino. Mas, seguimos abrindo portas para oportunidades maiores”.

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