Refugiados indígenas

Por Leandro Mazzini

A Operação Acolhida do Governo do Brasil, iniciada em maio de 2018 com o agravamento da crise econômico-social na Venezuela, já registrou até dezembro passado 9.625 refugiados indígenas venezuelanos que atravessaram a fronteira atrás de socorro brasileiro. Esses são os números oficiais mais recentes – muita gente atravessou antes da operação sem cadastro – levantados pela Coluna junto à Casa Civil da Presidência, Ministério da Defesa e Auto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). A Região Norte do País foi a que mais recebeu indígenas da Venezuela. A maior parte desse grupo, 6.462 pessoas, são pertencentes à etnia Warao. Dentre elas, 4.125 foram registradas no Cadastro Único como indígenas para fins de inclusão em programas sociais. A ONU celebra hoje o Dia Mundial do Refugiado.

Desmonte

Entidades ligadas à agenda ambiental prometem agitar Brasília com atos públicos contra o “desmonte socioambiental no Brasil”. As manifestações estão previstas para São Paulo, BH, Florianópolis e amanhã em Brasília, no gramado do Congresso Nacional. Na sexta será na Cinelândia, no Rio de Janeiro. A ideia é protestar contra a série de projetos em tramitação no Congresso que ameaçam a agenda socioambiental.

Os guarda-costas

Filho do ex-presidente Jair, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem circulado em Brasília e até dentro do Congresso Nacional com segurança particular armado. Aliás, toda a família está com segurança nas ruas, além da constitucional permitida ao ex-mandatário do País, escoltado por agentes da PF.

20 06 23

País-Estado?

A ambição por protagonismo de parlamentares está fora de controle na Câmara dos Deputados. A deputada Bia Kicis (PL-DF) lançou a Frente Parlamentar Mista pelo Fortalecimento das Relações Comerciais Brasil-Texas (Estado federado norte-americano). A tradição para o tipo de “consórcio” é País-País.

Brasília Olímpica

Há movimento de entusiastas de variados setores para Brasília pleitear a sede das Olimpíadas, novamente, como nos anos 1990. A capital tem excelente infraestrutura hoteleira e espaço de sobra para complexos esportivos.

Conta do Carrefour

Programa de pós-graduação em design da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem bolsas exclusivas para negros e pardos interessados em mestrado ou doutorado. Nesse caso quem paga as bolsas de R$ 3.500 e R$ 5.000 é o Carrefour, como parte do acordo pela agressão e morte de João Alberto, nas dependências da empresa em 2020. Há poucos negros inscritos no programa e a própria UFRGS quer romper essa bolha.

Leandro Mazzini

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