Zema participa de Encontro Filosófico sem discutir as eleições de 2024

Por Paulo Cesar Magella

Ética e justiça
Nada de candidaturas ou política, pelo menos oficialmente. O governador Romeu Zema, depois da reinauguração do Palácio Santa Mafalda, que vai abrigar os Grupos Centrais, na última sexta-feira, passou um dia e meio em imersão em Ibitipoca, onde participou do Primeiro Encontro de Estoicismo do Ibitiprojeto, com a participação de convidados ilustres, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o deputado Marcel van Hatten (Novo-RN), lideranças do Novo e do núcleo duro do partido de Juiz de Fora. Sob coordenação do filósofo Felipe D’Ávila – que disputou a presidência da República – as discussões ficaram em torno do estoicismo, cujos princípios passam, necessariamente, por questões éticas e justiça, o que serve de vetor para um debate que se atualiza na modernidade tardia.

Influência no pensamento ocidental

O estoicismo, de acordo com o Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano, é uma das grandes escolas filosóficas do período helenista, fundada por Zenão de Cício. Ao lado do aristotelismo, foi a doutrina que maior influência exerceu na história do pensamento ocidental. Muitos dos fundamentos enunciados ainda integram doutrinas modernas e contemporâneas.

Cedo para discutir candidatura própria

O Novo tem projetos para candidatura própria na maioria das cidades mineiras, já pensando numa nova formatação em câmaras e prefeituras e implantação de uma base sólida para o pleito de 2026. A criação de diretórios na região também é uma das estratégias da legenda. Em Juiz de Fora há vários nomes em questão para disputar o Executivo, mas o Novo não quer queimar etapa, deixando a definição do candidato ou candidata para uma nova etapa, mas é certo que a indicação virá já no segundo semestre deste ano, destacou uma liderança, que considera necessário atuar mais cedo, para conquistar o espaço que o partido carece, sobretudo, por não ter participado da última disputa majoritária no município.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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