No seu relatório de fim de ano, a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) destaca que o setor da Construção Civil encerrou 2021 com desempenho bastante favorável “impulsionado pelo segmento imobiliário de média e alta renda. O PIB do setor registrou a maior elevação anual desde 2010, de 9,7%” O documento observa, porém, que ao longo de 2022, houve desaceleração da produção dos insumos da construção com taxa de variação em 12 meses, passando de crescimento de 6,1%, até janeiro, para queda de 8% até setembro.
Previsões para 2023 ainda são incertas
De acordo com a Fiemg, as expectativas apontam para um crescimento de 6,6% em 2022, “uma vez que o segmento de construção residencial continua aquecido e deve haver uma recuperação dos investimentos em infraestrutura”. Para 2023, a perspectiva é de queda de 3,3% do PIB da construção, mas medidas relacionadas ao Programa Casa Verde e Amarela – com ampliação do prazo de financiamento de 30 para 35 anos – e aprovação do uso de recursos futuros do FGTS para pagamentos imobiliários por famílias com renda bruta mensal até R$2,4 mil devem beneficiar a faixa inferior do programa. Será um período de desafios.
