Doria renunciará ao cargo de governador e disputará a presidência do Brasil

Governador do Estado de São Paulo teria dito a aliados que desistiria de concorrer ao Governo federal, mas anunciou renúncia na tarde desta quinta-feira


Por Agência Estado

31/03/2022 às 18h05- Atualizada 31/03/2022 às 19h58

Após um dia de incertezas, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou nesta quinta-feira (31) que renunciará ao cargo e disputará a presidência da República pelo partido. “Sim! Serei candidato à presidência da República pelo PSDB”, anunciou. O vice Rodrigo Garcia (PSDB) assume o cargo a partir do dia 2 de abril.

“Estarei com vocês a partir do dia 2 de abril para mostrar que é possível ter uma alternativa para o Brasil”, disse durante o Congresso Estadual de Municípios, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Com um fraco desempenho nas pesquisas de intenções de voto, o tucano minimizou a questão ao afirmar que os principais nomes da disputa – o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – estão em uma “disputa de rejeitados”. “A desaprovação de Lula e Bolsonaro é o que alimenta o voto de um contra o outro, e não o voto a favor”, disse.

Afirmando que os “extremistas têm tornado difícil o consenso”, o governador declarou que é hora do voto ser “a favor do Brasil”.

Conforme informou o Estadão/Broadcast Político nesta quinta-feira, Doria tinha dito a aliados que iria desistir de concorrer à presidência e que não deixaria o cargo de governador, como estava previsto. A decisão, cerca de polêmica e movimentações, prejudicaria diretamente Garcia, que ficaria sem o comando da máquina pública. Garcia chegou a cogitar migrar para o União Brasil ou até desistir da candidatura.

Tópicos: eleições 2022

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.