Juiz de Fora perde Zé Kodak, coração e alma da Banda Daki

Carnavalesco morreu na madrugada deste sábado, na Santa Casa, por complicações da Covid-19

Por Paulo Cesar Magella

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José Carlos Passos comandou a Banda Daki, como General da Banda, nos últimos 40 anos (Foto: Olavo Prazeres/Arquivo TM)

O carnavalesco e empresário José Carlos Passos, José Kodak, morreu na madrugada deste sábado, na Santa Casa, por complicações da Covid-19. Ele estava internado há cerca de três semanas, quando seu quadro se agravou. Embora não tenha sido seu fundador, Zé Kodak tornou-se o coração e alma da Banda Daki, a qual comandou, como General da Banda, nos últimos 40 anos. Pela primeira vez, em decorrência da pandemia, a banda não foi às ruas, o que já o tinha deixado bastante aborrecido. Nos primeiros dias de internação, correspondia sistematicamente com os amigos, mas o WhatsApp silenciou quando foi transferido para a UTI. A família já contava com sua transferência para o quarto, quando seu quadro se complicou na noite dessa sexta-feira. Natural da cidade de Bicas, veio para Juiz de Fora no início dos anos 1960, iniciando o comércio de revelação de fotos. O apelido veio por conta de sua ligação com a Kodak, pela qual foi premiado pela capacidade de vendas. Ele será sepultado às 14h, no Parque da Saudade, mas, como a causa foi Covid, não haverá velório.

Prefeitura lamenta a morte do “General da Banda”

Em nota, a Prefeitura lamentou a morte do grande carnavalesco. “A Prefeitura de Juiz de Fora manifesta seu profundo pesar pela morte de José Carlos Passos, nosso querido Ze Kodak. A cidade perde um dos seus mais apaixonados filhos. Um sinônimo de alegria. O General da Banda deixa uma saudade enorme, do tamanho da sua história.”

Margarida decreta luto por três dias

Além de usar suas redes sociais para lamentar a morte de Zé Kodak, a prefeita Margarida Salomão decretou luto de três dias. A decisão está publicada em edição extra nos Atos do Governo, Diário Oficial do Município.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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