A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) divulgou um vídeo em que o prefeito Antônio Almas (PSDB) faz um balanço de sua gestão. “Valeu a pena servir Juiz de Fora”, disse o tucano, em tom emocionado, ao final da peça audiovisual de cerca de 12 minutos. A manifestação foi veiculada nas redes sociais da PJF nesta segunda-feira, 28 de dezembro.
Pontos de tensão
No vídeo, Almas falou especialmente de três pontos de tensão que marcaram sua passagem pelo comando do Poder Executivo, entre abril de 2018 e dezembro de 2020. Os momentos elencados como sendo os de maior dificuldade foram a greve do caminhoneiros, entre maio e junho de 2018; a crise financeira, que marcou boa parte de seu mandato; e também a pandemia da Covid-19, que se acentuou a partir de março desde ano e ainda não arrefeceu.
Greve dos caminhoneiros
Sobre a greve do caminhoneiros, Almas disse que foi a primeira oportunidade para colocar em prática a sinalização de ampliar o diálogo, manifestada em seu discurso de posse. “Trouxemos as respostas que a gente precisava junto a vários atores muito importantes que ajudaram na construção do melhor caminho”, pontuou. Para o tucano, aquele também foi o momento que “significou a confirmação de que a cidade tinha um novo prefeito”, após a renúncia do ex-prefeito Bruno Siqueira (MDB), um mês antes.
‘Olho no olho’
Sobre a crise financeira, Almas elencou como momento de dificuldade as decisões sobre como efetuar o pagamento do funcionalismo público municipal, que, em determinados momentos, deixou de ser feita no último dia útil do mês trabalhado. Nestes casos, a Prefeitura lançou mão de dispositivo que permite a quitação dos vencimentos até o quinto dia útil do mês subsequente. “Aí, fizemos uma grande reunião no Teatro Paschoal Carlos Magno, completamente lotado de servidores efetivos, para colocar em prática aquilo que eu tinha dito, de querer sempre conversar olhando nos olhos de todos.”
Pandemia
Sem sombras de dúvida, o maior desafio de Almas se deu a partir do avanço do contágio e a chegada da pandemia do coronavírus na cidade em março deste ano. “Muitas vezes, eu me isolei para chorar de medo”, disse, sobre o temor de que as respostas dadas pelo Município não fossem o suficiente para evitar um colapso da rede municipal de saúde. “Mas, com todas as dificuldades e graças a Deus e ao trabalho de cada servidor da Prefeitura, que atuou para fazer com que as coisas acontecessem, Juiz de Fora não perdeu uma vida sequer por falta de assistência. Nenhuma cova foi aberta por um motivo de falha do sistema de saúde.” Almas ainda agradeceu aos juiz-foranos pela conscientização acerca das medidas necessárias para o enfrentamento à crise sanitária.