Painel 03-09-17

Por Paulo Cesar Magella

Opinião das ruas
Se a reforma política não der em nada, o deputado Marcus Pestana (PSDB), já no dia 7 de outubro – prazo final para mudanças com vistas às eleições de 2018 -, começará a recolher assinaturas dos colegas para um plebiscito, junto com as eleições municipais de 2020, para indagar o eleitor sobre o que ele quer em termos de reforma e até de regime, se presidencialismo ou parlamentarismo. O tucano, que foi um dos mais ativos membros da comissão que analisou a questão, não esconde o seu desapontamento. “Desse mato não sai cachorro.” Pestana está pessimista com o que será discutido nesta semana em Brasília.

Cláusula tímida
Os deputados devem aprovar uma cláusula de barreira tímida e a implantação das federações, que seriam uma cópia mal elaborada do atual modelo de coligação. Por elas, os partidos podem se unir, mas terão que manter a aliança em toda a legislatura. Além disso, precisam ter identidade ideológica, o que seria aferido com base nos programas de governo. No mais, só questões de baixo impacto devem entrar na agenda.

Clima tenso
A Executiva Estadual do PMDB deve discutir em breve a situação das coordenações estaduais, criadas pelo atual presidente, Toninho Andrade. Na última reunião, o clima ficou tenso por conta dessa medida, uma vez que, segundo adversários do presidente, não teria sido discutida pelo diretório. Esta é apenas mais uma etapa do embate entre Andrade e o deputado Adalclever Lopes, que tenta manter o PMDB na base do governador Pimentel, enquanto o vice busca outros caminhos. Um deles, a aliança com o PSDB.

Plurianual
O vereador Adriano Miranda (PHS) aproveitou reunião ordinária para apresentar o que seria, segundo ele, fruto de insatisfação coletiva, embora os demais vereadores não tenham se manifestado em torno do Plano Plurianual. De acordo com o vereador, “enquanto projetos como os de fomento à agropecuária foram encorpados, outros foram deixados de lado”. Como exemplo citou a situação das políticas públicas para pessoas com deficiência. “Para esse fim, não foi destinado nenhum centavo até 2021.” Não houve críticas ao vereador. Ao contrário, nos bastidores, vários destacaram a posição.

Pisca-alerta
Está nas comissões técnicas da Câmara projeto conjunto dos vereadores Antônio Aguiar e Kennedy Ribeiro, ambos do PMDB, autorizando parada de automóveis, por prazo máximo de dez minutos, com pisca-alerta ligado, em frente a farmácias, inclusive as de manipulação e drogarias. Na justificativa, argumentaram que “esta é uma forma de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana, além de facilitar a vida do cidadão na aquisição de produtos farmacêuticos, sendo, inclusive, em algumas situações de urgência e emergência”. O mesmo projeto veda o estacionamento caso não seja para esse fim específico, salvo nos dias em que os estabelecimentos não estiverem funcionando.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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