PT elege Renê
O professor Renê Mattos, ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, foi eleito, no PED (Processo Eleitoral Direto) do Partido dos Trabalhadores, para presidir o diretório municipal pelos próximos dois anos. Numa disputa que contou com três chapas, ele obteve 309 votos. O candidato Paulo Azarias foi o segundo mais votado, com 105 votos, enquanto Lucas Cassab obteve o apoio de 74 eleitores. Renê é ligado ao grupo da deputada Margarida Salomão, que na disputa para a presidência se aliou ao vereador Roberto Cupolillo. Uma de suas principais missões é ampliar a unificação do partido, algo que se esperava acontecer antes do PED, frustrado pela apresentação de outras candidaturas. O PT tem características próprias, com tendências distintas, o que é positivo por um lado, mas há desgastes internos como consequência.
Chapa municipal
As chapas estiveram unidas para a presidência do diretório, mas a votação para a municipal não seguiu os mesmos acordos. A chapa de Margarida obteve 302 votos, a liderada pelo vereador Wanderson Castelar conseguiu 74 votos, enquanto o grupo sindical, que apoiou Paulo Azarias, obteve 95 votos.
Estadual
Os petistas também elegeram os representantes estaduais. A chapa 400, que tem como um de seus principais líderes o ex-ministro Patrus Ananias, obteve 208 votos; a 410, formada basicamente pela tendência Trabalho, ficou com 127 votos; a 420, considerada uma chapa independente, ficou apenas com oito adesões, enquanto a 430, da qual fazem parte os deputados Margarida Salomão e Rogério Correa, obteve 121 votos.
Dívida na saúde
O secretário de Saúde de Minas, Sávio Souza Cruz, recebe hoje os membros da Comissão de Saúde da Assembleia para discutir questões ligadas aos municípios, especialmente a dívida do Estado com as prefeituras. De acordo com o deputado Carlos Pimenta, autor do requerimento e também presidente da comissão, todos os 853 municípios têm créditos a receber do Tesouro Nacional. “Nem um município tem menos que R$ 1,5 milhão”, garantiu o parlamentar. A dívida tem sido um debate recorrente também entre o estado e a União, mas Brasília só aceita negociar sob condições.