Ricardo Leão assume até novo nome


Por Juliana Netto

14/02/2017 às 08h54

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Éder Bastos foi demitido após a goleada de 4 a 0 sofrida contra o Cruzeiro no último sábado (Foto: Marcelo Ribeiro)

“O Tupi busca um treinador que não possua vínculo com nenhum outro clube no momento e que preferencialmente conheça o Campeonato Mineiro.” Desta forma o vice-presidente de futebol do clube, José Roberto Maranhas, resumiu o desejo da cúpula para o substituto de Éder Bastos, demitido após a goleada de 4 a 0 sofrida para o Cruzeiro em Juiz de Fora. Ricardo Leão, auxiliar técnico do Galo, que trabalhou ao lado de Enderson Moreira no Grêmio, no Santos e no Goiás comanda o elenco até o acerto com o novo treinador.

Entre os profissionais cotados está o de Gerson Evaristo, que comandou o Tupynambás em 2016, com o título da terceira divisão estadual conquistado. Outros nomes ventilados, Wellington Fajardo e Júlio Cirico foram quase descartados por Maranhas à Tribuna. “É um momento complicado, que demanda uma responsabilidade muito grande. Acho sinceramente que seria até uma sacanagem trazê-lo (Cirico) nessa fase. Mas é um momento em que não podemos traçar muito o perfil. Vamos fazer uma análise dos nomes disponíveis, mas acredito que deve ser um profissional com experiência nesse tipo de situação e que se encaixe nas possibilidades financeiras do clube”, avaliou.

Já o diretor executivo de futebol do Galo, Fabinho, pediu paciência. “Precisamos buscar o técnico que queira estar no clube, entenda o projeto e obviamente tenha as qualidades necessárias para estar no Tupi. Não podemos ter pressa. Temos o Ricardo para este tipo de situação. Enquanto não chegar ninguém, ele segue no comando da equipe”, explicou.
Vice-lanterna do Estadual, o Tupi volta a campo no sábado (18), quando enfrenta o Tricordiano no Soares de Azevedo, em Muriaé, às 18h.

Zagueiro deixa o clube

Antes mesmo do duelo contra o Cruzeiro, o clube já havia perdido um profissional. O zagueiro Kadu Fernandes, emprestado pelo Vasco, deixou o Alvinegro. A Tribuna apurou que a decisão do defensor reflete parte da motivação da troca de técnico. O comandante já não possuía boa relação com fração do elenco por seu comportamento sobretudo durante os treinos. Em um destes exercícios, no Estádio Municipal e antes da estreia no Mineiro, Kadu, atuando como reserva da zaga em coletivo, foi até Éder opinar sobre o posicionamento de companheiro em marcação adiantada, não agradando o treinador.

Após a rápida discussão, o beque não participou mais da movimentação em campo e, por consequência, não foi relacionado para o duelo contra o Tombense. O jogador que também já atuou como lateral-direito acabou virando última opção para as duas funções nos treinos. Ciente de que não teria oportunidades, comunicou sua saída antes do jogo contra o Cruzeiro alegando também problemas familiares.

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