E a sogra?
“O amor não se resume ao seu cônjuge, mas a toda a família dele”
Como é o seu relacionamento com a sua sogra?
Se não é um mar de rosas, você não está só. Saiba que esse é um dos campeões dos motivos pelos quais me procuram.
Há vários e vários tipos de sogras, pois há vários tipos de personalidades. Mesmo as sogras que se esforçam para não incomodar não conseguem desligar o radar de alerta de que, em algum momento, vão se revelar como as piores companhias. E por que isso acontece?
Há várias razões, e cada caso é um caso, devendo ter atenção específica do terapeuta, mas aqui vão algumas dicas rápidas para você tentar driblar esse delicado e valioso relacionamento.
Em primeiro lugar, as sogras são mulheres, e mulheres são competitivas por natureza. Se você for mulher, ela vai querer assegurar o território dela sobre o filho dela, te enchendo de defeitos para manter-se no patamar de fêmea alfa. Para vencer isso, basta manter a calma, levar no bom humor e nunca debater. Você não precisa se defender, mas apenas compreender. Para isso, coloque-se no lugar dela para conseguir sair do seu ângulo de visão. Então, em vez de se ofender e rebater as críticas, sorria, amigavelmente, e, sem ironia, agradeça as críticas e diga que vai se empenhar em aprender, a fazer algo, em mudar um certo hábito, por exemplo, pois ser uma pessoa melhor é o seu objetivo. Peça a ajuda dela. Isso demonstra respeito ao lugar que ela ocupa e quer manter, que é a de mãe zelosa do filho dela. Não tire isso dela jamais e terá uma amiga e aliada.
Comece a elogiá-la. Isso vai acalmá-la e tirá-la da defensiva-ofensiva, pois mostrará a ela que você não quer excluí-la e assumir o lugar dela. Observe se as críticas dela têm fundamento e aproveite para mudar mesmo, se for o caso, e seja grata a ela, que começará a te bajular e a te encher de presentes.
Se você for homem e a sogra não te deixa em paz, saiba que ela está repelindo você para a filha dela por você não estar se encaixando no padrão do príncipe que ela tem para ela e sonhou para a filha dela. Em vez de se fechar e começar a ignorá-la e a repeli-la, comece a tratá-la como um verdadeiro cavalheiro. Descubra suas preferências, surpreenda-a com um de seus pratos prediletos, por exemplo, quando ela os visitar. Fale de lugares, músicas e filmes de que ela gosta… ouça-a, elogie-a, concorde sempre e discorde apenas se for realmente necessário. Seja um verdadeiro cavalheiro, e ela mudará totalmente de opinião sobre você. E terá a paz desejada.
Em tempos em que a exigência dos próprios direitos está constante, isso não deixa espaço para respeitar o direito do outro. Respeitar o direito do outro se chama “dever”. O fato é que amar o próximo como a si mesmo não está sendo muito praticado, e não respeitar essa lei leva à desarmonia em todos os departamentos.
Ame. Simplesmente ame. Faz bem a todos os envolvidos e amplia a alegria e a vida. Amor conquista. O amor não se resume ao seu cônjuge, mas a toda a família dele. Portanto, com os irmãos de seu cônjuge, seja irmão. Com os pais de seu cônjuge, seja filho, com os primos, primo, com os tios, sobrinho… e siga ampliando a sua família original, pois foi isso que aconteceu ao se casar.
Olhe em volta. Sinta-se feliz pela imensa quantidade de pessoas que quer receber o seu amor. Elas não o pedem diretamente. Mas estão lá, sinalizando de várias formas para ter a sua atenção, e, na maioria das vezes, camufladas por críticas. Simplesmente as ame e demonstre seu amor por elas.
Todos queremos ser amados, e é isso que nos faz sentir incluídos, valorizados. Verá que, no final das contas, o amor é um só, ele apenas muda a sua expressão de acordo com as pessoas para as quais o havemos de entregar.