Polícia Civil alerta sobre golpes por telefone em JF e região
Criminosos têm se passado por funcionários de instituições financeiras para enganar a população
Em razão da quarentena motivada pela pandemia do novo coronavírus, a Polícia Civil alerta a população sobre a prática de golpes aplicados por telefone em toda a região que abrange a área do 4º Departamento, compreendendo as regionais de Juiz de Fora, Ubá, Leopoldina, Muriaé e Viçosa. A instituição reforça a necessidade de cuidados redobrados no que se refere ao fornecimento de dados pessoais via telefone e ainda pede para que as pessoas estejam precavidas, pois já foi verificado, por exemplo, casos nos quais os estelionatários podem estar se passando por policiais civis com o objetivo de recolher cartões nas residências das vítimas em Juiz de Fora.
Entre os golpes aplicados, há aquele em que criminosos entram em contato por telefone e se apresentam como funcionários de instituições financeiras, informando que a pessoa teria sido vítima de estelionato, pois compras teriam sido realizadas em seu nome por meio do cartão bancário. Além disso, para que a vítima não desconfie, os golpistas chegam a passar números de protocolo de bloqueio do cartão e de ocorrência – registro que já teria sido feito pela própria instituição. Em seguida, uma pessoa – que pode se identificar como suposto policial civil – vai até a casa da vítima para recolher o cartão para a investigação do caso fictício.
Diante do perigo, a Polícia Civil listou algumas dicas de prevenção: ao receber uma ligação, a pessoa deve ficar atenta ao fornecer ou confirmar dados em geral; é preciso atenção para e-mails ou mensagens que prometem absurdos (curas, vacinas ou algum tipo de benefício), pois apelar para a saúde das pessoas, em momentos de vulnerabilidade, é um golpe conhecido; e as pessoas devem baixar aplicativos de lojas oficiais, evitando sempre sempre links diretos.
Ainda como orienta a polícia, é necessário ter cuidado com pedidos para preenchimento de formulários com dados pessoais; ter cuidado com documentos compartilhados por mensagens e, caso a pessoa desconfie que foi vítima de uma golpe, que teve o celular, a senha das redes sociais, e-mails ou qualquer outra senha comprometida, deve entrar em contato imediatamente com o banco.