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Segurança de candidato a prefeito é suspeito de matar homem em Cipotânea

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O segurança de Tom Moreira, candidato à Prefeitura de Cipotânea, é suspeito de matar a tiros um homem de 21 anos. O crime aconteceu nessa quarta-feira (2) na cidade que fica a 80 quilômetros de Barbacena e a cerca de 165 de Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar, a motivação do crime foi atribuída a divergências políticas. 

Em nota enviada à Tribuna, a assessoria do candidato atribuiu o crime à oposição e informou que “a justiça ainda julgará os fatos, e é necessário que aguardemos (as investigações) para entender o que realmente aconteceu. Lamentamos profundamente o ocorrido e esperamos, de coração, que a verdade venha à tona e que a justiça seja feita”. 

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O caso

O crime teria ocorrido após o carro onde supostamente estariam os políticos do segurança se emparelhar com a motocicleta pilotada pela vítima. Neste momento, o jovem foi alvejado e, embora tenha sido socorrido, não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Após o crime, a polícia localizou o veículo usado durante a ação estacionado na residência de Tom Moreira. 

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Ainda de acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que o candidato estaria no local do crime quando o homicídio ocorreu, mas que teria saído em uma motocicleta com destino ignorado. Frente aos relatos, o delegado de Polícia de Alto Rio Doce deslocou uma equipe até o hotel onde estaria a equipe de segurança do candidato, formada por quatro homens.

Os seguranças foram encaminhados à delegacia para prestarem esclarecimentos, dois em condições de testemunhas e também para verificação acerca do porte de armas de cada um. Os outros dois foram levados como suspeitos, e mais tarde, um deles teria assumido a autoria do crime. Todas as armas foram apreendidas e a investigação da Polícia Civil continua. 

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Candidato estaria sendo ameaçado

Segundo a Polícia Militar, Tom teria realizado três Registros de Eventos de Defesa Social (REDs), em que relatava estar sendo ameaçado – motivo que o teria levado a contratar uma equipe de seguranças durante a eleição. A primeira denúncia foi feita em 20 de junho deste ano.

O segundo boletim foi registrado no dia 20 de setembro. Na data, a esposa do candidato teria recebido mensagens que ameaçavam o marido. A última queixa prestada foi um dia depois, em 21 de setembro. Na ocasião, o político relatou que teriam apontado uma arma em direção a ele. Um suspeito teria sido apontado. 

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Desafios na candidatura

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consta que o candidato Welington Thiene Moreira, o Tom Moreira, vinha enfrentando desafios quanto à sua candidatura.

Isso porque a oposição teria pedido a impugnação de sua candidatura alegando que Tom é filho do atual vice-prefeito de Cipotânea, Nelson Moreira, e concorre ao cargo de prefeito, após o pai ter assumido a prefeitura pelo período de 33 dias no último semestre.

“O vice-prefeito, ao exercer o cargo de prefeito dentro do período de seis meses anteriores ao pleito, atraiu a incidência da inelegibilidade reflexa, para o candidato recorrente”, cita a decisão eleitoral que indeferiu momentaneamente a candidatura de Tom o dia 20 de setembro.

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No entanto, o candidato entrou com recurso, que foi aceito em decisão monocrática no dia 1º de outubro. 

 

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