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Acesso alternativo à MG-133 começa a ser construído

obra mg 133 by prefeitura de tabuleiro divulgacao
Passagem alternativa está sendo construída próximo ao local onde cratera se abriu (Foto: Prefeitura de Tabuleiro/Divulgação)
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Foram iniciadas as obras para a criação de um acesso alternativo na rodovia MG-133, na altura do km 21, entre Tabuleiro e Coronel Pacheco, onde uma cratera se abriu na madrugada da última quarta-feira (29) em decorrência das fortes chuvas. A proposta é abrir uma passagem por meio de uma propriedade particular para a travessia de carros. O trabalho estaria sendo realizado pela equipe do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) em parceria com as prefeituras das cidades do entorno. A expectativa é que as obras sejam concluídas esta semana. Ainda não foi informado quando o trecho da rodovia, que segue interditado, será recuperado.

O prefeito de Tabuleiro, Dauro Martins (PP), informou que a criação do acesso teve início no último sábado (1º de fevereiro). “As máquinas do DER-MG estão no local para fazer o serviço, e nós estamos oferecendo suporte. Também houve apoio das prefeituras vizinhas, como Rio Pomba, Piau, Tocantins”, relata. “Nós precisamos abrir esta passagem para a população não enfrentar tantas dificuldades para deslocamento. O caminho mais seguro até Juiz de Fora está sendo feito por Piraúba, o que torna a viagem muito mais longa e cansativa.”

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De acordo com Dauro, a expectativa é que o acesso alternativo seja concluído até quinta-feira (6). “Mas dependemos das condições do tempo. Ainda continua chovendo muito, o que dificulta a realização do trabalho.” Por enquanto, os moradores das cidades pertencentes às microrregiões de Ubá, Viçosa e Ponte Nova, na Zona da Mata mineira, que utilizavam a MG-133 para chegar a Juiz de Fora, precisam seguir pela MG-353, no percurso por Piraúba, passando por Guarani, Rio Novo, Goianá até Coronel Pacheco, onde retomam o trajeto normal.

Cratera se abriu no km 21 da MG-133, impedindo completamente a passagem de veículos no trecho (Foto: Fernando Priamo)

A Tribuna questionou a assessoria do DER-MG sobre a expectativa de conclusão das obras do acesso alternativo e a previsão de recuperação do trecho da MG-133 que está interditado por conta da cratera. A reportagem também pediu informações sobre a situação da ponte localizada no km 8 da rodovia, entre Rio Pomba e Tabuleiro, que tem preocupado a população. A comunidade teme que a estrutura, que já cedeu anteriormente, possa cair. Por meio de nota, o DER-MG afirmou à Tribuna que “já está se mobilizando para iniciar a construção de uma variante no km 21 da MG-133, em Tabuleiro”. “Os serviços terão início o mais breve possível, porém o andamento dependerá das condições climáticas favoráveis, já que para preparar a passagem é necessário fazer um aterro e, no momento, o terreno se encontra saturado”, pontuou o órgão.

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Situação impacta estudantes

A alteração no percurso destas comunidades até Juiz de Fora acrescentou cerca de 40 quilômetros à viagem e impactou a rotina de quem se desloca diariamente para trabalhar ou realizar tratamento de saúde na cidade. A partir desta terça-feira (3), com o retorno das aulas nas instituições da rede pública e privada de ensino, os estudantes também serão atingidos pela situação.

O secretário de Administração da Prefeitura de Rio Pomba, Vinícius Leal Faria, informou que diariamente sai um ônibus com 40 alunos moradores da cidade até Juiz de Fora. “Faremos a viagem mais cedo para que eles cheguem a tempo, assim como temos feito com os pacientes que realizam tratamento de saúde.” A mesma medida será adotada pelo município de Tabuleiro, de onde se deslocam cerca de 50 estudantes diariamente. “É preciso sair, pelo menos, uma hora mais cedo”, afirmou o prefeito Dauro Martins (PP).

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De acordo com informações da Prefeitura de Mercês, não há realização de viagens diárias para o transporte de estudantes até Juiz de Fora, mas o município tem sentido os impactos do prolongamento da viagem para o atendimento dos moradores que utilizam os serviços de saúde. As prefeituras de Tocantins e Ponte Nova também não disponibilizam este tipo de transporte. “Por conta da distância, os moradores que vão estudar em Juiz de Fora acabam se mudando para a cidade”, observou a secretária de planejamento, Sandra Brandão.

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