Mesmo com o recorde, ele antecipa que não tem intenção de concorrer à presidência da Câmara Municipal. Vitinho também afirma que não será “nem oposição, nem situação” ao governo de Margarida Salomão (PT). “Na campanha eu já não tomei lado nenhum, meu partido é o 40, do vice da Margarida, Marcelo Detoni, e eu fiquei neutro. Então, vou entrar na Câmara independente (…) Vou continuar o trabalho que eu faço, porém com mandato, podendo fazer lei, fiscalizar. Mas, em relação à Prefeitura, vou ficar neutro”.
Os primeiros projetos que pretende apresentar são relacionados aos temas que o vereador eleito recebe mais demandas, os maus tratos praticados contra cavalos, que, segundo ele, não têm fiscalização por parte do Poder Público, e o recolhimento dos cães da raça pit bull, “que a Prefeitura continua não fazendo”.
Desde junho deste ano, já tramita na Câmara um projeto de lei do vereador reeleito Marlon Siqueira (MDB), que obriga o recolhimento de cães das raças pit bull, dobermann, rottweiler e outros de grande porte que agredirem alguém.
Quem é o vereador mais votado de Juiz de Fora?
Vitinho nasceu em Juiz de Fora, tem 41 anos, ensino médio completo, se declara branco, é casado e servidor público estadual. Em 2020, pelo PSC, não conseguiu se eleger vereador, recebendo 1.983 votos.
Na campanha deste ano, recebeu R$ 152.900, a maior parte do diretório estadual do PSB, e declarou um total de despesas de R$ 61.187,23.
Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Vitinho declarou um total de R$ 1,3 milhão em bens: uma casa no valor de R$ 600 mil, R$ 200 mil em espécie, dois terrenos totalizando R$ 150 mil, um Audi A3 2013/2014 valendo R$ 95 mil, um Jet Ski de R$ 80 mil, um Saveiro de R$ 75 mil, e duas motocicletas KTM 250 de R$ 50 mil cada.