Após várias especulações recentes que não se cumpriram sobre uma possível visita do Jair Bolsonaro (PL) a Juiz de Fora, informações de uma possível agenda do presidente da República, que é pré-candidato à reeleição, ganhou força nesta terça-feira (12). A passagem do presidente por Juiz de Fora foi confirmada à Tribuna pelo gabinete do senador Carlos Viana (PL), pré-candidato ao Governo de Minas. “Após reunião no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, o senador Carlos Viana confirmou a visita do presidente Jair Bolsonaro a Juiz de Fora, na próxima sexta-feira (15), pela manhã”, diz nota encaminhada à reportagem pela assessoria de Viana.
Ainda de acordo com o gabinete do senador, a previsão é de que a chegada de Carlos Viana e de Bolsonaro e da comitiva dos dois pré-candidatos a Juiz de Fora deve ocorrer às 9h. “Será realizada uma ‘motociata’ até o Centro Educacional e Social Betel, onde ocorrerá a Convenção Estadual das Assembleias de Deus Ministério de Madureira. Bolsonaro e Viana terão encontro com os participantes da Convenção e com os pastores da cidade e região. Será a primeira vez que o presidente retorna à cidade após o atentado, em 2018”, diz a equipe de Viana.
Também circula na internet um vídeo em que o próprio Carlos Viana fala sobre sua agenda ao lado de Bolsonaro em Juiz de Fora. “Hoje, terça-feira, nós conversamos no Palácio do Planalto e confirmamos a ida do presidente na próxima sexta, dia 15, pela manhã, a Juiz de Fora. Será uma das primeiras e várias agendas que o presidente terá em toda Minas Gerais na minha pré-campanha como governador”, afirma Viana.
Caso confirmada, esta será a primeira visita de Bolsonaro a Juiz de Fora desde o dia 6 de setembro de 2018, quando o então deputado federal e pré-candidato à Presidência foi vítima de um atentado ao ser atingido por uma facada desferida por Adelio Bispo de Oliveira, agressão que resultou em diversos problemas de saúde para o atual presidente, que, de início, foi atendido às pressas por equipes da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora nas horas que sucederam ao atentado. Poucos meses depois, acabou eleito presidente ao vencer o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) no segundo turno.