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Quase mil deixam regularização eleitoral para o último dia em Juiz de Fora

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Movimento começou cedo e terminou por volta das 18h30 (Foto: Fernando Priamo)
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O movimento no cartório eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG) em Juiz de Fora, nesta quarta-feira (4), foi intenso. Balanço divulgado no início da noite aponta que cerca de 950 pessoas foram atendidas presencialmente no último dia para regularização da situação junto à Justiça Eleitoral, em tempo de participarem e votarem nas eleições de outubro. O prazo também valia para os jovens com idades entre 15 e 18 anos que pretendiam tirar o título de eleitor pela primeira vez.

A distribuição de senhas para o atendimento foi encerrada às 18h. Por volta das 18h30, todos os que procuraram o serviço presencial já haviam sido atendidos. O movimento no local, porém, começou cedo. Mesmo antes da abertura do atendimento no Foro Eleitoral e nas centrais de atendimento do TRE na cidade, que começou a partir de 12h, o movimento já era intenso na Avenida Itamar Franco. Por volta das 9h30, a equipe da Tribuna esteve no local e eleitores já enfrentavam fila.

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Nos últimos dias, mesmo com a disponibilidade de atendimento on-line pelo Título Net, o comparecimento de pessoas no local foi grande. Entre sábado e terça-feira, foram cerca de 1,8 mil atendimentos. As demandas registradas pela regularização on-line também foram intensas. Até a última segunda-feira, 3.654 requerimentos feitos pela internet aguardavam análise no cartório eleitoral.

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A expectativa é de que mais 1,2 mil requerimentos sejam protocolados até as 23h59 de quarta, quando se encerra o prazo para o cadastramento e a regularização eleitoral. Assim, a estimativa inicial é de que cerca 70% dos procedimentos realizados na cidade tenham sido protocolados pelo ambiente on-line.

Atendimento visava à regularização dos títulos de eleitor para quem não votou ou justificou ausência nas últimas três eleições, entre outros casos (Foto: Fernando Priamo)

Jovem busca o primeiro título de eleitor

Entre as pessoas que aguardavam atendimento, estava Elaine Aparecida Teixeira, que acompanhava o filho, Luiz Henrique Pereira, de 17 anos, para tirar o título de eleitor. “Minha mãe me incentivou bastante para eu poder votar”, diz o adolescente, que não tem obrigatoriedade de voto. “Eu quis que ele visse como são as coisas. Porque, hoje em dia, para você votar, você tem que saber em quem você vota”, explica a mãe, que não conseguiu fazer o processo pela plataforma Título Net e, por isso, optou por realizar o processo presencialmente.

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Já Patrick Clementino, de 21 anos, procurou o cartório eleitoral para emitir a segunda via do título eleitoral. Segundo o eleitor, ele não realizou o procedimento antes por incompatibilidade entre o horário de atendimento e o expediente de trabalho. “Por causa do meu serviço, da minha semana corrida (eu deixei para o último dia). O horário é um pouco complicado.”

Ainda havia quem estivesse procurando atendimento para solucionar dúvidas. É o caso de Pedro Paulo, de 60 anos, que se mudou para Juiz de Fora recentemente e não sabia se deveria obrigatoriamente mudar o domicílio eleitoral. “Se eu não mudar (o local de votação), eu acho que eles cortam meu benefício (previdenciário)”, disse, preocupado.

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