Ciro Gomes (PDT), com 10%, descola-se do terceiro pelotão; Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) têm, respectivamente, 5% e 4%. Henrique Meirelles (MDB), 2%, e João Amoêdo (Novo) e Álvaro Dias (Podemos), ambos com 1%, foram outros presidenciáveis lembrados pelos entrevistados; enquanto brancos e nulos somam 21%, eleitores que não sabem e/ou não responderam correspondem a 16%.
Nos cenários projetados pelo instituto para o segundo turno, Haddad venceria em quaisquer conjecturas contra Alckmin, Bolsonaro e Marina, com índices de voto entre 32% e 37%. O deputado federal Jair Bolsonaro chegaria à Presidência somente em caso de disputa com Alckmin no segundo turno; perderia para Marina, Haddad e Ciro. A candidata da Rede sairia derrota em possíveis embates com Haddad e Ciro. Já o candidato trabalhista assumiria o Palácio do Planalto em caso de confrontos com Alckmin, Marina e Bolsonaro. Em razão do espectro político e, consequentemente, da disputa pela mesma parcela do eleitorado, o instituto não projetou eventuais cenários de disputa entre Ciro e Haddad.
Entre os presidenciáveis mais rejeitados, Jair Bolsonaro (PSL) destaca-se com índice de 57%. O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) somam, respectivamente, 52% e 50% de rejeição dos entrevistados. Os ex-ministros Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) não são opções de voto de 38% e 34% dos eleitores. O Instituto Vox Populi entrevistou 2 mil pessoas em 121 municípios. O nível de confiança da pesquisa é 95% e, a margem de erro, 2,2% para mais e para menos.
Agressão a Bolsonaro
Em razão do atentado contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) em 6 de setembro, a pesquisa investigou junto aos entrevistados se o rumo do pleito presidencial será alterado. Para 49% das pessoas, a agressão não mudará o voto de muitos eleitores; já 33% acredita que mudará a escolha do eleitorado.