Parte dos candidatos a presidência divulgou, em suas páginas oficiais do Twitter, as primeiras manifestações sobre o atentado ao também candidato Jair Bolsonaro (PSL) na tarde desta quinta-feira (6), em Juiz de Fora.
Ciro Gomes (PDT) sintetizou o ocorrido como uma “barbárie” e lamentou o uso da violência em divergências políticas.
Acabo de ser informado em Caruaru, Pernambuco, onde estou, que o Deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a violência como linguagem politica, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie.
— Ciro Gomes (@cirogomes) 6 de setembro de 2018
Guilherme Boulos (PSOL), por sua vez, além de repudiar o fato, pediu maior apuração sobre o ocorrido para o esclarecimento total do ato.
Soube agora do que ocorreu com Bolsonaro em Minas. A violência não se justifica, não pode tomar o lugar do debate político. Repudiamos toda e qualquer ação de ódio e cobramos investigação sobre o fato.
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) 6 de setembro de 2018
A candidata Marina Silva (Rede) criticou o ato como um “duplo atentado”.
A violência contra o candidato Jair Bolsonaro é inadmissível e configura um duplo atentado: contra sua integridade física e contra a democracia.
— Marina Silva 18 (@MarinaSilva) 6 de setembro de 2018
Neste momento difícil que atravessa o nosso país, é preciso zelar com rigor pela defesa da vida humana e pela defesa da vida democrática e institucional do nosso país. Este atentado deve ser investigado e punido com todo rigor.
Neste momento difícil que atravessa o nosso país, é preciso zelar com rigor pela defesa da vida humana e pela defesa da vida democrática e institucional do nosso país. Este atentado deve ser investigado e punido com todo rigor.
— Marina Silva 18 (@MarinaSilva) 6 de setembro de 2018
A sociedade deve refutar energicamente qualquer uso da violência como manifestação política.
— Marina Silva 18 (@MarinaSilva) 6 de setembro de 2018
Henrique Meirelles (MDB) também lamentou o ocorrido e desejou “pronta recuperação” ao político do PSL.
Desejo pronta recuperação a Jair Bolsonaro. Lamento todo e qualquer tipo de violência. O Brasil precisa encontrar o equilíbrio e o caminho da paz. Temos que ter serenidade para apaziguar a divisão entre os brasileiros.
— Henrique Meirelles (@meirelles) 6 de setembro de 2018
Geraldo Alckmin (PSDB) solicitou rápida investigação dos fatos.
Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Qualquer ato de violência é deplorável. Esperamos que a investigação sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja rápida, e a punição, exemplar.
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) 6 de setembro de 2018
Fernando Haddad (PT) também se manifestou, de forma sucinta.
Repudio totalmente qualquer ato de violência e desejo pronto restabelecimento a Jair Bolsonaro.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 6 de setembro de 2018
O representante do Partido Novo, João Amoêdo, seguiu o mesmo tom dos adversários e pediu punição ao agressor.
É lamentável e inaceitável o que aconteceu com o Jair Bolsonaro. Independentemente de divergências políticas, não é possível aceitar nenhum ato de violência.
Que o agressor sofra as devidas punições. Meus votos de melhoras para o candidato.— João Amoêdo 30 (@joaoamoedonovo) 6 de setembro de 2018
Álvaro Dias (Podemos) reiterou que não tolera nenhum tipo de violência.
Sobre o episódio da facada no candidato Jair Bolsonaro, quero afirmar aqui que repudio todo e qualquer ato de violência. Por isso a violência nunca deve ser estimulada. Eu não estimulo.
— Alvaro Dias (@alvarodias_) 6 de setembro de 2018
O presidente Michel Temer classificou como lamentável o esfaqueamento de Jair Bolsonaro e disse também que o episódio demonstra a falta de tolerância da sociedade brasileira.
“Isso revela algo que nós devemos nos conscientizar porque é intolerável justamente a intolerância que tem havido na sociedade brasileira. … É intolerável em um Estado democrático de Direito que não haja a possibilidade de uma campanha tranquila, uma campanha em que as pessoas vão e apresentem seus projetos”, afirmou Temer ao participar da cerimônia de lançamento de edital para ações para populações extrativistas da Amazônia.
O presidente afirmou que o episódio é “triste para a nossa democracia”. “Mas que sirva de exemplo. O candidato Bolsonaro, se Deus quiser, passará bem. Esperamos que não haja nada mais grave”, disse.
No início da noite desta quinta, a candidata Vera Lúcia (PSTU) também se manifestou em sua página oficial de rede social e, além de repudiar o fato, criticou as mensagens de ódio do próprio candidato, Jair Bolsonaro.