Na manhã desta quarta-feira (3), o governador Romeu Zema sancionou a lei de reajuste do próprio salário, do vice-governador Mateus Simões, dos secretários e dos secretários-adjuntos de Estado. Em 19 de abril, o projeto de lei que buscava o aumento do salário dos políticos foi aprovado em segundo turno na reunião extraordinária de plenário. Segundo o documento, o aumento será escalonado, concedido durante o período de 2023 a 2025.
Os novos valores passaram a valer a partir de 1º de abril deste ano, sendo R$ 37.589,96 para o governador, que antes recebia R$ 10.500,00, além de R$ 33.830,96 para o vice, R$ 31.238,19 dos secretários e R$ 28.114,37 dos secretários-adjuntos.
Neste sentido, os próximos reajustes estão previstos para acontecer em fevereiro de 2024, aumentando o salário do governador para R$ 39.717,69, o do vice para R$ 35.745,92, os dos secretários em R$ 33.006,39 e R$ 29.705,75 para os secretários-adjuntos.
Já em fevereiro de 2025, quando ocorre a última revisão, os salários serão alterados para R$ 41.845,49 (governador), R$ 37.660,94 (vice), R$ 34.774,64 (secretários) e R$ 31.297,18 (secretários-adjuntos).
De acordo com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a lei limita o recebimento dos chamados jetons por esse grupo de servidores, “permitindo a remuneração pela participação em apenas um conselho administrativo ou fiscal da administração direta ou indireta. Atualmente, membros do alto escalão podem ter várias gratificações extras, integrando diversos conselhos”.
Além disso, a gratificação natalina está prevista para os ocupantes de todos os cargos beneficiados pela lei, que será calculada de forma proporcional ao período de exercício do respectivo cargo durante o ano.