A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) publicou, na última quinta-feira (7), nos Atos do Governo, a abertura do processo de licitação para a contratação da empresa que será responsável pela prestação de servições de engenharia para a requalificação do espaço esportivo do campo do Bairro Cerâmica, na Zona Norte. O valor de referência para as propostas divulgado pela Secretaria de Obras (SO) para a realização do trabalho é de R$ 5.574.574,69. No processo, escolhida aquela que oferecer o menor preço.
A empresa vencedora será anunciada no dia 4 de dezembro, às 15h, no site do Portal de Compras Públicas. O prazo de vigência da contratação é de 12 meses contados da assinatura do formato. Já o prazo de execução é de oito meses a partir da ordem de serviço.
Cerâmica deve inaugurar onda de reformas
A reforma do CAEM Cerâmica será a primeira das cinco que, de acordo com a Prefeitura, serão feitas na cidade. Os campos que devem ser contemplados estão localizados no Dom Bosco, Granjas Bethânia, Linhares e São Benedito, segundo anúncio do Executivo municipal feito ainda em 2023. Em fevereiro, houve o primeiro avanço no processo de revitalização dos campos: foi publicado, no Diário Oficial do Município, o resultado do processo licitatório para a contratação da empresa responsável pela elaboração dos projetos de arquitetura complementares da revitalização dos locais. A vencedora do certame foi a Objetiva Projetos e Serviços Ltda, com a proposta de R$ 736.977,00 para a execução do serviço.
Na última semana, onze meses depois do anúncio, a Tribuna visitou os cinco locais e constatou que nenhuma reforma foi feita até o momento. Os locais contam com lixo e fezes nos vestiários, gramados com grama alta ou terra e arquibancadas degradas e com madeiras soltas. No caso do campo do Cerâmica, as condições do campo não são boas: há grama sem poda nas laterais e terra no centro e nas áreas, além de grades soltas. Atrás dos gols, lixo acumulado, e os bancos de reservas bem antigos. A arquibancada está deteriorada, sem cobertura, com telhas e madeiras quebradas e ferros à mostra. Um dos vestiários estava com água parada e embalagens.
*Sob supervisão do editor Gabriel Silva