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Equipe feminina de Juiz de Fora busca apoio para participar de campeonato na Espanha

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O Villa Cruz, equipe de futebol feminino do Bairro Santa Cruz, Zona Norte de Juiz de Fora, foi campeão da edição do Rio de Janeiro da IberCup, torneio internacional de futebol juvenil. Graças à conquista, a equipe juiz-forana ganhou o direito de participar da edição de Barcelona, na Espanha, que acontecerá em julho de 2025. Porém, para poder disputar o campeonato, o projeto busca apoio, seja por patrocínio ou doações, para financiar a viagem de, pelo menos, 15 atletas.

Bruno Silva, coordenador e professor do Villa Cruz, destaca a relevância da IberCup para o cenário do futebol juvenil. “O IberCup acontece em vários locais do mundo, é um dos melhores e mais expressivos campeonatos de segmento de alto rendimento do país. Ele acontece no Brasil, em Barcelona, em Portugal, no Chile, em diversos locais do mundo”, explica.

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Equipe foi a representante de Minas na IberCup do Rio de Janeiro (Foto: Felipe Enzo)

De acordo com Bruno, “o objetivo do Villa Cruz na IberCup é representar a nossa nação brasileira e trazer a vitória para o nosso país”, projeta. Porém, o coordenador reforça a importância de conseguir apoio para financiar a viagem. “São jovens meninas que não têm uma condição de arcar com o valor de R$ 13,5 mil por atleta, por serem jogadoras de comunidade. E a nossa instituição abraça muito as atletas. Temos jogadoras de Santos Dumont, onde conseguimos abrir um polo, Andrelândia, Bias Fortes, Santa Rita de Ibitipoca, Matias Barbosa e Valença. Todas vêm treinar com a gente aqui para competir nesses campeonatos expressivos”, afirma Silva.

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Bruno reconhece que o valor necessário para a viagem é elevado, porém afirma correr atrás de todos os meios possíveis para arrecadar fundos para financiar a participação do Villa Cruz na edição de Barcelona da IberCup. “Sei que não é nada barato, mas precisamos, para o time de campo de, no mínimo, 15 atletas e, no máximo, 22. Atualmente, nós não temos essa condição, mas estamos nos movendo, fazendo rifas, sorteio, correndo atrás de patrocínios, correndo atrás também de emendas parlamentares. Nós fomos a única equipe de Minas Gerais a participar da etapa no Rio e ganhamos, representando o estado”, relata.

Para contribuir com o projeto, basta realizar um PIX de qualquer valor para a chave brunovisao656@gmail.com e, em seguida, enviar o comprovante da transação para o coordenador do Villa Cruz, cujo telefone é (32) 98494-0408.

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Projeto é voltado para o alto rendimento

Fundado há cerca de nove anos, o Villa Cruz tem como premissa potencializar o talento de jovens jogadoras e, futuramente, projetá-las para as principais equipes do futebol brasileiro. A partir do momento em que a atleta é captada, o foco do projeto é trabalhar os pontos negativos para mitigá-los e aprimorar os aspectos positivos de cada uma. “Realizamos diversos tipos de trabalhos dentro da área que cada atleta precisa melhorar. Cada uma apresenta uma necessidade diferente e temos que modelar elas, no sistema que a gente utiliza. Umas são mais explosivas, outras têm um pouco uma dificuldade de domínio com bola, então a gente tem que aplicar bastante fundamento com elas, respeitando as necessidade de cada uma das jogadoras”, explica Bruno, em entrevista concedida à Tribuna em maio deste ano.

Bruno participa diretamente do trabalho com as atletas (Foto: Felipe Enzo)

Além do trabalho dentro de campo, o Villa Cruz oferece às suas atletas também um apoio fora das quatro linhas. As jogadoras têm à sua disposição um fisioterapeuta esportivo, trabalho funcional na academia, além de apoio psicológico, se necessário. Bruno entende que o trabalho multidisciplinar é o que difere o projeto da Zona Norte de Juiz de Fora dos demais. “Os trabalhos que são aplicados aqui, os fundamentos, o nosso método, todos eles são diversificados. Por causa disso, muitos alunos que passaram aqui, até mesmo que ultrapassaram a idade sub-20, acabam vindo aqui no CT, vêm rever os professores, porque gostam de estar aqui, de se envolver”, afirmou à época.

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*Estagiário sob a supervisão do editor Gabriel Silva

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