O ex-presidente do Tupi José Luiz Mauler Júnior, o Juninho, foi excluído definitivamente do quadro de sócios do Galo Carijó na segunda-feira (9). A decisão, que havia sido contestada judicialmente pelo ex-dirigente, foi ratificada pelo clube em assembleia geral realizada na sede social do alvinegro. O cartola deixou a presidência do Tupi ainda em 2021 por conta de acusações de irregularidades envolvendo atitudes do ex-mandatário quando ainda estava à frente do Galo.
Segundo comunicado do clube, a decisão expedida em assembleia geral se deu de forma unânime. A exclusão de Juninho havia sido votada pelos conselheiros do Galo em 2021, entretanto, o ex-presidente recorreu judicialmente e, em dezembro último, a Justiça definiu que seria necessária uma assembleia geral para ratificar a retirada do ex-dirigente do quadro associativo. A decisão emitida na segunda, dessa forma, atende à determinação judicial.
“O Tupi continua no seu processo de reestruturação e retomada, com transparência, ética e profissionalismo”, afirma o clube.
Ainda em 2022, Juninho foi indiciado pela Polícia Civil por suspeita de estelionato e falsidade ideológica. Além do ex-dirigente, Tiago Ferreira Conte e Luigi Firmino, membros da empresa MultiSport, que auxiliava o alvinegro na seleção de atletas, também foram indiciados por estelionato. Os indiciamentos por estelionato se dão em função de supostas irregularidades em processos seletivos de jogadores que integrariam o elenco do Tupi nas categorias de base e no futebol profissional em 2021.
A Tribuna enviou mensagem para o ex-presidente, mas ainda não obteve retorno. A reportagem será atualizada caso ele se manifeste.