JF sedia Maratona Cidade Empreendedora e Sustentável
Evento culmina com a abertura do coworking do Critt, que recebe a competição
Buscando incentivar a descoberta de novos talentos, a Maratona Cidade Empreendedora e Sustentável abre espaço para que mentes criativas e empreendedoras pensem boas soluções para a cidade. A competição entre equipes interdisciplinares de três a cinco participantes provoca a imersão de 24 horas na procura por ideias que tenham impacto social, em campos indicados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Na lista estão objetivos de desenvolvimento sustentável como erradicação da pobreza; saúde e bem-estar; energia limpa e acessível; educação de qualidade; redução das desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; trabalho decente e crescimento econômico, entre outros. A disputa ocorre neste sábado (9). A maratona culmina com a abertura do coworking do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), que recebe a competição.
Segundo o diretor de Inovação do Critt, Ignácio Delgado, é uma oportunidade de reunir pesquisadores e estudantes para lançar um olhar sobre os problemas urbanos, incentivando uma relação mais amigável, conectada e sustentável com o território. “Fizemos o Hackaton e várias sugestões tiveram continuidade na segurança, no transporte e na questão fundiária, consideradas positivas pela Prefeitura. Esses são eventos que conectam as pessoas com situações reais da vida e das cidades. Simultaneamente, estamos ajudando a formar uma nova geração de empreendedores, que não vejam na degradação do ambiente e do trabalho a vantagem competitiva de seus negócios, mas sim a inovação, a criatividade e a sustentabilidade.”
Competição
As três equipes que apresentarem os melhores projetos serão premiadas com valores de R$ 500, R$ 1.200 e R$ 1.800. O regulamento indica que o participante deve escolher uma das três competências: técnica, conceitual ou humana, de acordo com a sua formação acadêmica ou experiência profissional. O documento também indica ser desejável conhecimento em áreas, como programação, desenvolvimento web e/ou mobile, marketing, design de interfaces e/ou gráfico, gestão de negócios e/ou equipes, ciências exatas, engenharias e saúde, entre outros. Cada grupo deve ter pelo menos um integrante representante de cada uma das três áreas de competência.
Segundo o gestor de Empreendedorismo do Critt, Rafael Gonçalves, a expectativa é a de que as equipes consigam desenvolver, dentro de 24 horas, um protótipo de produto e modelo de negócio que seja viável financeiramente, que serão apresentados no domingo para uma banca de jurados. “Interessa que as propostas sejam sustentáveis, inovadoras, e saber se elas são viáveis de execução, dentro desse contexto das cidades.” As ideias podem continuar sendo trabalhadas depois do evento. “Há caminhos dentro do Critt. Temos, por exemplo, o Speed Lab, que é um programa de pré-incubação, para criar uma ideia mais robusta, para que, depois de três meses, essa empresa já constituída possa ser incubada e tenha clientes, venda seus produtos e comece a ter receita e sustentabilidade financeira.”
Os critérios que serão avaliados pela comissão julgadora são: criatividade e inovação; demanda social; qualidade técnica; viabilidade; planejamento estratégico; ter como resultado o empoderamento do público-alvo e a melhora das condições de vida dessa população e, ainda, ser equitável, suportável e viável. Os idealizadores deverão apresentar seus projetos ao final da maratona, no dia 10 de novembro. Eles terão cinco minutos para falar sobre o que fizeram e demonstrar as soluções desenvolvidas e outros cinco minutos para responder perguntas da comissão julgadora.
A maratona, que é uma realização do Time Enactus UFJF, em parceria com a Incubadora de Base Tecnológica – IBT, vinculada ao Critt da UFJF, terminará com o anúncio dos vencedores. A ideia é que os projetos de impacto social sejam incubados no Time Enactus UFJF.